Jorge Palma num eléctrico e música na igreja: vem aí o D’Bandada

Festival de música gratuita toma conta do centro do Porto no dia 12 de Setembro, a partir das 14h

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Imagem do D,Bandada do ano passado

E o espírito deste festival, que toma conta do centro da cidade um dia por ano (desta vez será no sábado, 12 de Setembro), com concertos gratuitos espalhados por praças, cafés e jardins é o de “não hipotecar o que se conquistou; tentar ser maior, mas mantendo a génese, o ADN do que já foi conquistado”, explicou Henrique Amaro. É em nome desse passado conquistado que o D’Bandada regressa a velhos palcos e leva ao Porto artistas consagrados como Jorge Palma, e é a pensar no futuro e no crescimento que lhe acrescenta novos espaços – o Coliseu e a Avenida dos Aliados também se juntam à festa nesta 5.ª edição – e que, pela primeira vez, uma parte da programação é dedicada inteiramente ao público infanto-juvenil.

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E o espírito deste festival, que toma conta do centro da cidade um dia por ano (desta vez será no sábado, 12 de Setembro), com concertos gratuitos espalhados por praças, cafés e jardins é o de “não hipotecar o que se conquistou; tentar ser maior, mas mantendo a génese, o ADN do que já foi conquistado”, explicou Henrique Amaro. É em nome desse passado conquistado que o D’Bandada regressa a velhos palcos e leva ao Porto artistas consagrados como Jorge Palma, e é a pensar no futuro e no crescimento que lhe acrescenta novos espaços – o Coliseu e a Avenida dos Aliados também se juntam à festa nesta 5.ª edição – e que, pela primeira vez, uma parte da programação é dedicada inteiramente ao público infanto-juvenil.

Este ano, o D’Bandada começa mais cedo, precisamente a pensar nos mais novos. Logo a partir das 14h, o jardim do Passeio dos Clérigos será o palco exclusivo das crianças com a arruada da Orquestra de Guitarras e Baixos Eléctricos, que dará ainda um concerto, no mesmo local, pelas 18h30. Mas, o ponto alto da tarde deverá mesmo ser protagonizado por Jorge Palma, que vai tocar no eléctrico entre o Carmo e a Batalha, regressando depois à base, em dois trajectos previstos de 45 minutos, mas que estarão sempre condicionados pela quantidade de pessoas que vão acompanhar o percurso, assim que o eléctrico arranque, pelas 16h15.

Este palco móvel foi estreado na edição do ano passado, por Miguel Araújo, que este ano regressa ao D’Bandada, mas lá para a noite, tendo presença marcada na Avenida dos Aliados a partir das 22h30. A “sala de visitas” da cidade estreia-se no D’Bandada, cerca de uma hora antes, às 21h15, com um concerto dos Black Mamba.

Outro estreante no evento (mas não, obviamente, em concertos) é o Coliseu, que abre as portas à cidade, para receber o fado de Aldina Duarte (19h30) e Carminho (21h), mudando depois de ritmo para a música electrónica que vai animar a madrugada, com Ekco Deck, Mirror People e Blanko.

Já de regresso está a Praça dos Poveiros, estreada em 2014, que será “o grande palco do hip-hop” deste ano, disse Henrique Amaro, com Mike El Nite, Deau, Sam The Kid/Mundo Segundo e Valete a tomarem conta da noite a partir das 21h30. Não muito longe, o largo fronteiro à Igreja de Santo Ildefonso será um dos novos palcos a estrear este ano, depois de o padre da paróquia ter ouvido os músicos previstos para o local – Éme, Benjamim e Tape Junk – e ter autorizado o uso do espaço, a partir das 20h.

Os palcos mais pequenos, em bares e cafés da cidade, como o Café au Lait, o Plano B, o café Ceuta ou Era Uma Vez em Paris continuam a marcar presença e, apesar de a música de rua terminar, como habitualmente pelas 2h (com o DJ Miguel Quintão na Rua de Cândido dos Reis) ela continua, dentro de portas, até às 4h, no Rádio, Maus Hábitos e Coliseu.

Depois de, no ano passado, a organização ter apontado para a presença de 250 mil pessoas na Baixa, durante o D’Bandada, este ano o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, não quis fazer estimativas. Pedindo a ajuda de S. Pedro nas questões de meteorologia, pela segunda vez em dois dias (já fizera o mesmo pedido, a propósito da Feira do Livro), o autarca desejou “que estejam muitos [participantes] e bons”, afirmando: “O que interessa é que corra bem. O que suceder vai-nos surpreender sempre, porque nós [o público do Porto] também surpreendemos o D’Bandada”.

Enquanto Rui Moreira afirmava, convicto, que a cidade vai andar “aos pulos” com o D’Bandada, Henrique Amaro preparava-se para encerrar a conferência de imprensa do evento, garantindo que “vai haver música por todo o lado” e, para provar isso mesmo, a plateia obscura do Coliseu iluminou-se, para os primeiros acordes de “Vai andando sobre as águas”, que Nuno Prata interpretou no local geralmente utilizado pelo público.