CDS-PP faz rentrée em Ofir com ministros da coligação

A segunda edição da Escola de Quadros decorre entre quinta-feira e domingo, com 120 alunos inscritos.

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Paulo Portas defendeu ontem que o "desagravamento fiscal em sede de IRS" deve começar na actual legislatura governamental Miguel Manso

A segunda edição da Escola de Quadros faz o regresso a um lugar significativo para os centristas, Ofir, célebre por ser o lugar de reunião do grupo liderado por Francisco Lucas Pires, conhecido como Grupo de Ofir, em que entre 1984 e 1985 debateram Paulo Portas, Bagão Félix, Rui Moura Ramos, José Luís Vilaça, Lobo Xavier, Fernando Adão da Fonseca e António Borges.

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A segunda edição da Escola de Quadros faz o regresso a um lugar significativo para os centristas, Ofir, célebre por ser o lugar de reunião do grupo liderado por Francisco Lucas Pires, conhecido como Grupo de Ofir, em que entre 1984 e 1985 debateram Paulo Portas, Bagão Félix, Rui Moura Ramos, José Luís Vilaça, Lobo Xavier, Fernando Adão da Fonseca e António Borges.

Lobo Xavier, apresentado por António Pires de Lima, fará precisamente este percurso "de Ofir a Ofir", num jantar-debate que discutirá as "constantes da relevância do CDS", no segundo dia de aulas, na sexta-feira.

De acordo com fonte do partido, a procura duplicou face ao ano passado, e irá contar com 120 estudantes.

O livro dos 40 anos do CDS, falado desde que as comemorações começaram há um ano, será lançado durante a escola de quadros, com textos dos ex-presidentes do partido e do actual líder e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.

A segunda edição da Escola de Quadros começa na quinta-feira e encerra no domingo, com Paulo Portas. Na abertura, haverá um jantar-debate sobre o futuro da Europa, com o ministro do PSD Jorge Moreira da Silva, apresentado pelo eurodeputado centrista Nuno Melo, que este ano esteve na Universidade de Verão do PSD, com quem o CDS-PP está na coligação Portugal à Frente que concorre às eleições legislativas.

Na sexta-feira, a ministra e dirigente do CDS-PP Assunção Cristas presta contas sobre o que foi feito com o manifesto eleitoral do partido de 2011 e haverá uma aula para "saber falar de política em público", com o actor Nicolau Breyner, que no passado já foi candidato autárquico do CDS, e o líder do CDS-Madeira, José Manuel Rodrigues, antigo jornalista da RTP e responsável pela apresentação do noticiário no arquipélago.

O dia servirá também para debater as perseguições a cristãos e a liberdade religiosa, com Catarina Martins Bettencourt, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, apresentada por Teresa Anjinho, e o empreendedorismo, com responsáveis das empresas Meia.Dúzia, ColorADD e Celoplás, apresentados pelo secretário de Estado da Economia, Leonardo Mathias.

No sábado, o ministro e dirigente Luís Pedro Mota Soares, fará o "escrutínio e avaliação do programa do PS", apresentado pelo secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, e haverá uma sessão com o economista João Duque com o tema Tudo o que sempre quiseste saber sobre a dívida pública (e não tinhas a quem perguntar).

À noite, o jantar-debate andará "às voltas com uma palavra difícil: conservadorismo", com o escritor e cronista João Pereira Coutinho, autor do ensaio Conservadorismo, que no Brasil foi publicado com o título As Ideias Conservadoras - Explicadas a Revolucionários e Reacionários. Pereira Coutinho será apresentado por Telmo Correia, presidente do Conselho Nacional do CDS-PP.

No domingo, antes do encerramento, pelo presidente do partido, Paulo Portas, decorre ainda uma aula sobre como defender uma "boa ideia" em cinco minutos, com os deputados Teresa Caeiro, Hélder Amaral e Michael Seufert.