Apple estreia-se em segundo no mercado de relógios e pulseiras inteligentes

O segmento dos chamados wearables cresceu 223%, segundo a IDC. Apple começou em Abril a vender relógios.

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A Apple começou em Abril a comercializar relógios inteligentes Reuters

O crescimento é explosivo e já no trimestre passado a subida tinha sido de 200%. Mas este é  um mercado recente, onde as vendas são muito reduzidas quando comparadas com produtos como smartphones ou mesmo tablets. De acordo com a IDC, entre Abril e Junho chegaram ao mercado 18,1 milhões destes aparelhos. No mesmo período, foram postos à venda 44,7 milhões de tablets (cuja procura está em queda) e 337,2 milhões de smartphones.

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O crescimento é explosivo e já no trimestre passado a subida tinha sido de 200%. Mas este é  um mercado recente, onde as vendas são muito reduzidas quando comparadas com produtos como smartphones ou mesmo tablets. De acordo com a IDC, entre Abril e Junho chegaram ao mercado 18,1 milhões destes aparelhos. No mesmo período, foram postos à venda 44,7 milhões de tablets (cuja procura está em queda) e 337,2 milhões de smartphones.

Em termos de unidades vendidas, o mercado é liderado pela americana Fitbit, que comercializa uma gama de pulseiras inteligentes para adeptos do desporto. Vendeu 4,4 milhões de equipamentos em todo o mundo, o que significa uma fatia de quase um quarto do mercado e mais 159% do que no mesmo trimestre do ano passado.

Em segundo lugar surge a Apple, que se estreou em Abril neste segmento, ao pôr à venda o relógio inteligente Watch. As estimativas da IDC apontam para 3,9 milhões de relógios colocados à venda. O Watch, no entanto, é um produto muito diferente das pulseiras da Fitbit – não apenas as funcionalidades são outras, como está aberto a aplicações de outras empresas e é substancialmente mais caro.

“De cada vez que a Apple entra num novo mercado, não apenas chama atenção para ela própria, mas também para o mercado como um todo”, observou o analista Ramon Llamas. A IDC nota que o mercado dos equipamentos mais básicos e baratos, como os que a Fitbit faz, tenderão a perder peso no total do segmento, deixando a Apple “posicionada para ser o próximo líder de mercado”.

Em terceiro lugar na lista está a chinesa Xiaomi, que também fabrica telemóveis, seguindo-se a americana Garmin e a sul-coreana Samsung.