Urgências, cirurgias e consultas hospitalares aumentaram no 1.º semestre de 2015
Segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde, ao contrário do que aconteceu nos hospitais, nos centros de saúde o número de consultas médicas baixou.
De acordo com os dados da actividade assistencial dos primeiros seis meses deste ano, divulgados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) este sábado, o número de intervenções cirúrgicas nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde aumentou 0,2 por cento (mais 563), sendo que no total se realizaram mais de 286 mil intervenções. Este aumento global deve-se, em particular, à cirurgia de ambulatório, que aumentou 1,4% (mais 2.388), já que as cirurgias convencionais diminuíram 1,5% (menos 1.825).
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De acordo com os dados da actividade assistencial dos primeiros seis meses deste ano, divulgados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) este sábado, o número de intervenções cirúrgicas nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde aumentou 0,2 por cento (mais 563), sendo que no total se realizaram mais de 286 mil intervenções. Este aumento global deve-se, em particular, à cirurgia de ambulatório, que aumentou 1,4% (mais 2.388), já que as cirurgias convencionais diminuíram 1,5% (menos 1.825).
No mesmo período realizaram-se mais 71,9 mil consultas externas do que no ano anterior, o que se traduz numa variação de 1,2%. Para este aumento, concorreram as primeiras consultas, que cresceram 2,1% e as consultas subsequentes, que aumentaram 0,8%.
Ao nível das urgências hospitalares, houve um aumento de 0,4%, com mais 10,9 mil episódios do que no mesmo período do ano passado.
Segundo os dados da ACSS, o valor global de consultas prestado pelo SNS, quer ao nível hospitalar, quer dos cuidados de saúde primários, continuou a registar uma evolução positiva, tendo alcançado as 21.353.814 consultas, mais 16.855 (0,1%) do que no período homólogo.
Nos centros de saúde, em particular, o número de utilizadores (5,4 milhões) aumentou 0,8 %, mas o número de consultas médicas (15 milhões) diminuiu 0,4%. Contribuíram para isso as consultas não presenciais, que registaram uma queda de 2,3%, com menos 91 mil destas consultas realizadas, já que as directas (11 milhões presenciais e 352 domiciliárias) aumentaram 0,3 por cento.
Ao nível das consultas de enfermagem registou-se um crescimento de 5% face a igual período do ano passado, número traduzido em mais meio milhão de consultas num total de 10,2 milhões.
Nos primeiros seis meses do ano houve menos 120 mil pessoas inscritas nos centros de saúde do que no mesmo período de 2014.