O mito de Cameron
A máquina comunicativa do primeiro-ministro David Cameron é muito eficaz. Com tantas decisões, reuniões, acções e anúncios do Governo britânico sobre os esforços, a necessidade e a urgência em conter os migrantes que chegam ao seu país parece até – em plena crise humanitária de migração como a Europa não enfrenta desde a II Guerra Mundial – que é para o Reino Unido que vão todos os que chegam ao nosso continente. Essa ideia é um mito urbano. Das 250 mil pessoas que chegaram a salto à Europa nos últimos oito meses, muitas por mar em frágeis embarcações, só uma ínfima parte está em Calais acampada à espera de entrar no Reino Unido. Segundo a Organização Internacional das Migrações, estão em Calais menos de três mil pessoas que querem entrar no país.
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A máquina comunicativa do primeiro-ministro David Cameron é muito eficaz. Com tantas decisões, reuniões, acções e anúncios do Governo britânico sobre os esforços, a necessidade e a urgência em conter os migrantes que chegam ao seu país parece até – em plena crise humanitária de migração como a Europa não enfrenta desde a II Guerra Mundial – que é para o Reino Unido que vão todos os que chegam ao nosso continente. Essa ideia é um mito urbano. Das 250 mil pessoas que chegaram a salto à Europa nos últimos oito meses, muitas por mar em frágeis embarcações, só uma ínfima parte está em Calais acampada à espera de entrar no Reino Unido. Segundo a Organização Internacional das Migrações, estão em Calais menos de três mil pessoas que querem entrar no país.