Piscina do Campo Grande reabre no Verão de 2016
Empresa Ingesport informa que as obras nesta antiga piscina de Lisboa começam "nos primeiros dias de Setembro".
Foi em Fevereiro de 2011 que a Câmara de Lisboa anunciou que as históricas piscinas do Areeiro, Campo Grande e Olivais, onde muitos lisboetas deram as suas primeiras braçadas, iam ser convertidas em ginásios com spa e piscinas, pelas mãos de privados que assumiriam a sua requalificação e exploração. A previsão da autarquia era que os novos equipamentos desportivos abrissem as portas no ano seguinte, mas cedo se verificou que tal não iria acontecer.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Foi em Fevereiro de 2011 que a Câmara de Lisboa anunciou que as históricas piscinas do Areeiro, Campo Grande e Olivais, onde muitos lisboetas deram as suas primeiras braçadas, iam ser convertidas em ginásios com spa e piscinas, pelas mãos de privados que assumiriam a sua requalificação e exploração. A previsão da autarquia era que os novos equipamentos desportivos abrissem as portas no ano seguinte, mas cedo se verificou que tal não iria acontecer.
A primeira das antigas piscinas a reabrir, apenas em Fevereiro de 2015, foi a dos Olivais, que é explorada pela mesma Ingesport, de capitais espanhóis. Seguiu-se a do Areeiro, que começou a funcionar em Março deste ano mas só foi formalmente inaugurada no passado mês de Julho, cuja gestão foi entregue à Sidecum, também de origem espanhola.
Já a piscina do Campo Grande, que foi projectada pelo arquitecto Keil do Amaral e inaugurada em 1964, está ainda hoje à espera da prometida requalificação. De acordo com o director para Portugal da Ingesport, as obras deverão começar “já no mês de Setembro”, prevendo-se que a inauguração do novo complexo desportivo possa ocorrer em “fins de Julho” do próximo ano.
Em respostas escritas ao PÚBLICO, João Galileu explica que está em causa um investimento de cerca de nove milhões de euros. Questionado sobre o porquê do atraso no início dos trabalhos, atendendo a que o contrato de concessão com a câmara foi assinado há quase dois anos, o gestor respondeu que uma obra como esta “tem o seu tempo”.
“Para preparar tudo o que implica fazer uma grande obra como é o caso do Centro Desportivo do Campo Grande tem o seu tempo mesmo quando todas as partes estão de acordo com a obra a fazer. Há timings que têm que ser respeitados de ambos lados, concursos públicos internacionais, adjudicações, planos de arquitectura, etc. Neste momento estamos aptos a arrancar com a obra já nos primeiros dias de Setembro”, disse João Galileu.