All Blacks colocam os Wallabies no sítio
A Nova Zelândia bateu de forma clara a Austrália, no Eden Park, e garantiu a conquista de mais uma Bledisloe Cup
Uma semana depois de impressionar em Sydney ao bater a Nova Zelândia, a Austrália sofreu neste sábado uma pesada derrota na fortaleza All Black do Eden Park, em Auckland (41-13). Tal como tinha acontecido no duelo anterior entre as duas selecções, o confronto valeu pela segunda parte e deixou evidente que as segundas opções australianas não dão garantias a Michael Cheika.
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Uma semana depois de impressionar em Sydney ao bater a Nova Zelândia, a Austrália sofreu neste sábado uma pesada derrota na fortaleza All Black do Eden Park, em Auckland (41-13). Tal como tinha acontecido no duelo anterior entre as duas selecções, o confronto valeu pela segunda parte e deixou evidente que as segundas opções australianas não dão garantias a Michael Cheika.
Uma semana depois de impressionar em Sydney ao bater a Nova Zelândia, a Austrália sofreu neste sábado uma pesada derrota na fortaleza All Black do Eden Park, em Auckland (41-13). Tal como tinha acontecido no duelo anterior entre as duas selecções, o confronto valeu pela segunda parte e deixou evidente que as segundas opções australianas não dão garantias a Michael Cheika.
Se na Austrália foi a Nova Zelândia a começar melhor, acabando depois por perder o jogo, em Auckland o cenário inverteu-se, com a mesma consequência: a selecção que entrou mais forte, acabou a partida com uma derrota.
Apesar da mão cheia de alterações introduzidas por Cheika, nos primeiros minutos os Wallabies conseguiram colocar os All Blacks sob pressão constante, mas a pouco e pouco os neozelandeses foram ajustando as peças, equilibrando a partida. A monotonia dos primeiros 40 minutos só foi sendo quebrada por alguns atritos entre os jogadores e mais um grande momento de Dane Coles: O talonador All Black voltou a mostrar atributos de centro e marcou o primeiro ensaio após uma arrancada imparável (13-6).
A segunda parte foi bem diferente. Com uma postura muito mais autoritária, a Nova Zelândia carregou no acelerador e atropelou a Austrália. E o descalabro australiano começou aos 47’, quando Milner-Skudder (já é um indiscutível) provocou o desequilíbrio na defesa contrária e fez um offload para Aaron Smith, que só foi travado em cima da linha de ensaio por uma placagem ao pescoço de Quade Cooper, provocando um ensaio-penalidade - o “10” da Austrália mostrou novamente que provoca mais ruido do que harmonia no conjunto de Michael Cheika.
A partir daí, foi o descalabro para os Wallabies. Com mais três ensaios dos dois centros (Conrad Smith e bis Ma’a Nonu), o marcador disparou para 41-6 e, com ainda 20 minutos por jogar, a maior derrota de sempre da Austrália contra a Nova Zelândia (43-6) parecia em risco de ganhar novos números.
No entanto, Steven Hansen começou de imediato a poupar os principais nomes e Richie McCaw, que se tornou no mais internacional jogador de sempre, acabaria por receber a ovação da noite: o capitão dos All Blacks, tal como Dan Carter, realizou o último jogo com a camisola “preta” em solo neozelandês.
A dois minutos do fim, Israel Falou marcou o ensaio de honra australiano, fixando o marcador final em 41-13, mas tal como acontece desde2012, a Bledisloe Cup voltou a ser levantada por mãos neozelandesas.
Nova Zelândia: 15 Ben Smith, 14 Nehe Milner-Skudder, 13 Conrad Smith, 12 Ma’a Nonu, 11 Julian Savea, 10 Daniel Carter, 9 Aaron Smith, 8 Kieran Read, 7 Richie McCaw (c), 6 Victor Vito, 5 Samuel Whitelock, 4 Brodie Retallick, 3 Owen Franks, 2 Dane Coles, 1 Tony Woodcock.
Austrália:15 Israel Folau, 14 Adam Ashley-Cooper, 13 Tevita Kuridrani, 12 Matt Toomua, 11 Henry Speight, 10 Quade Cooper, 9 Nic White, 8 Wycliff Palu, 7 Michael Hooper, 6 Scott Fardy, 5 James Horwill, 4 Will Skelton, 3 Sekope Kepu, 2 Stephen Moore (c), 1 Scott Sio.