FMI saúda acordo e insiste no alívio de dívida "insustentável"

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Christine Lagarde, directora-geral do FMI REUTERS/Jonathan Ernst

Em comunicado, a dirigente do FMI saudou o “importante passo” que é o acordo de princípio sobre um terceiro plano de ajuda a Atenas, mas argumentou que a Grécia, “por si só, não consegue restaurar a viabilidade da dívida”.

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Em comunicado, a dirigente do FMI saudou o “importante passo” que é o acordo de princípio sobre um terceiro plano de ajuda a Atenas, mas argumentou que a Grécia, “por si só, não consegue restaurar a viabilidade da dívida”.

“Sou firmemente da opinião de que a dívida da Grécia se tornou insustentável e que a Grécia não pode restaurar a sustentabilidade da dívida unicamente através das suas próprias ações”, afirmou Christine Lagarde.

Segundo Lagarde, o acordo  firmado, que visa disponibilizar 86 mil milhões de euros à Grécia, inclui um esforço “decisivo e credível das autoridades gregas para restaurar o crescimento sustentável e robusto”.

“É essencial que os parceiros europeus da Grécia tenham compromissos concretos (…) para proporcionar um alívio significativo da dívida, que vá além do que foi visto até agora”, acrescentou.

Os ministros das Finanças da zona euro chegaram  a acordo para um terceiro plano de ajuda à Grécia, no valor de 86 mil milhões de euros.

O primeiro desembolso será de 26 mil milhões de euros, dos quais 10 mil milhões vão estar imediatamente disponíveis numa conta especial do fundo de resgate da zona euro para a recapitalização da banca grega.