Sporting: Em busca do tempo perdido
O Sporting que esta noite dá o pontapé de saída na I Liga 2015-16 frente ao estreante Tondela (20h30, SP-TV1) é radicalmente diferente da versão anterior dos “leões”. Há um novo treinador, acostumado a vencer e com um currículo recheado, e chegaram reforços com experiência e estatuto internacional, que justificam as expectativas elevadas. A aposta nos jovens da academia será mais moderada, porque em Alvalade já ninguém se contenta com o estatuto de figurante, anseia-se por ser protagonista e encerrar o jejum de campeonatos que dura desde 2001-02. A nova atitude já teve reflexo na conquista da Supertaça frente ao Benfica, nomeadamente na forma autoritária como os “leões” entraram em campo e dominaram o adversário.
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O Sporting que esta noite dá o pontapé de saída na I Liga 2015-16 frente ao estreante Tondela (20h30, SP-TV1) é radicalmente diferente da versão anterior dos “leões”. Há um novo treinador, acostumado a vencer e com um currículo recheado, e chegaram reforços com experiência e estatuto internacional, que justificam as expectativas elevadas. A aposta nos jovens da academia será mais moderada, porque em Alvalade já ninguém se contenta com o estatuto de figurante, anseia-se por ser protagonista e encerrar o jejum de campeonatos que dura desde 2001-02. A nova atitude já teve reflexo na conquista da Supertaça frente ao Benfica, nomeadamente na forma autoritária como os “leões” entraram em campo e dominaram o adversário.
A Jorge Jesus caberá a missão de recuperar o tempo perdido e fazer do Sporting um verdadeiro candidato ao título. Se vierem a confirmar-se os sinais apresentados na Supertaça, esse será um cenário real. Em poucas semanas, o técnico foi capaz de dar solidez e coesão ao conjunto “leonino”. E a tendência será para melhorar com a passagem do tempo. Nesta fase ainda prematura da temporada o Sporting é, dos três crónicos candidatos ao título, aquele que aparenta partir em melhor condição para o campeonato. Pelo que fez e pelo que os rivais não têm conseguido fazer.
A chegada de Jorge Jesus já era como um troféu para os adeptos “leoninos”, pelo agravo que representou ao rival Benfica. E começar a temporada a derrotar os “encarnados” para erguer a Supertaça só contribuiu para aumentar o optimismo que se respira em Alvalade. A pré-época foi tranquila, destacando-se o triunfo sobre a Roma (2-0) no jogo de apresentação aos sócios. Mas a maior vitória do Sporting foi mesmo resistir às tentações do mercado e conseguir manter praticamente todas as peças importantes da equipa – mesmo os mais cobiçados, como William Carvalho ou Slimani (cujo contrato foi renovado até 2020, mantendo a cláusula de rescisão de 30 milhões de euros).
O único titular a deixar Alvalade foi Cédric Soares, que rumou ao futebol inglês para representar o Southampton, num negócio que pode fazer entrar até 6,5 milhões de euros nos cofres “leoninos”. Para ocupar o lugar deixado vago por Cédric regressou João Pereira. Um perfil comum na estratégia de contratações para outros sectores da equipa: futebolistas com estatuto internacional e experiência. Tal como o português de 31 anos, assinaram pelo Sporting o italiano Alberto Aquilani (31 anos), o costa-riquenho Bryan Ruiz (completa 30 anos na próxima terça-feira) e o colombiano Teófilo Gutiérrez (30 anos). Este lote não é mais alargado porque o acordo com o ganês Kevin-Prince Boateng (28 anos) falhou devido a divergências relativas aos direitos de imagem.
Chegaram também a Alvalade o guarda-redes esloveno Azbe Jug, o defesa francês Ciani (que, segundo a imprensa desportiva, tem deixado a desejar e pode mesmo partir), o defesa brasileiro Naldo, e o médio brasileiro Bruno Paulista. Também fazem parte do plantel os jovens Ricardo Esgaio (que esteve emprestado à Académica) e Gelson Martins (que representou a equipa B em 2014-15).