Eleições na Turquia em clima de medo

Foi há menos de um mês que Erdogan lançou a operação a que apelidou de “guerra sincronizada contra o terror”. É uma guerra onde as armas apontam para vários alvos em simultâneo: os separatistas radicais curdos, os terroristas do autoproclamado Estado Islâmico, e vários grupos de extrema-esquerda como a Frente Armada Revolucionária de Libertação Popular que terá estado ligada a um dos ataques sangrentos esta segunda-feira em Istambul, em que uma esquadra e o consulado dos EUA foram atacados. E à medida que a clima de medo vai tomando conta dos turcos, o AKP de Erdogan volta a aparecer nas sondagens em posição de reconquistar a maioria absoluta em caso de eleições antecipadas. Um estudo da empresa MAK, citado pela Reuters, dava ao AKP 44,7% dos votos, acima dos 40,9% da última votação. E naturalmente cada vez é menor a predisposição de Erdogan para encontrar soluções de governabilidade com base nos resultados de 7 de Junho.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foi há menos de um mês que Erdogan lançou a operação a que apelidou de “guerra sincronizada contra o terror”. É uma guerra onde as armas apontam para vários alvos em simultâneo: os separatistas radicais curdos, os terroristas do autoproclamado Estado Islâmico, e vários grupos de extrema-esquerda como a Frente Armada Revolucionária de Libertação Popular que terá estado ligada a um dos ataques sangrentos esta segunda-feira em Istambul, em que uma esquadra e o consulado dos EUA foram atacados. E à medida que a clima de medo vai tomando conta dos turcos, o AKP de Erdogan volta a aparecer nas sondagens em posição de reconquistar a maioria absoluta em caso de eleições antecipadas. Um estudo da empresa MAK, citado pela Reuters, dava ao AKP 44,7% dos votos, acima dos 40,9% da última votação. E naturalmente cada vez é menor a predisposição de Erdogan para encontrar soluções de governabilidade com base nos resultados de 7 de Junho.