O comboio fantasma avariou
À terceira viagem, e primeira sem o realizador James Wan, a série Insidious perde a graça toda.
Não ficou ninguém a ganhar – nem Wan deixou a sua marca em Velocidade Furiosa, nem Whannell apresenta coisa que se recomende. Espécie de “prequela” aos acontecimentos do primeiro Insidioso (2010), este “capítulo 3” tem apenas em comum com os anteriores a personagem da médium Lin Shaye (que é, praticamente, a verdadeira personagem principal), contando uma história isolada de assombração personalizada – a vítima é aqui uma adolescente que procura contactar a mãe falecida de cancro.
O mérito maior dos dois filmes anteriores era a dimensão despretensiosa de filme de género “à moda antiga”, em modo comboio-fantasma despachado e eficaz, mas este terceiro episódio falha em toda a linha, passando completamente ao lado do difícil ponto de equilíbrio entre sentimentalismo e humor, caindo em excesso ora para um lado ora para o outro e geralmente no momento errado. Ainda por cima, a sensação é que Whannell se limitou a aplicar sem grande imaginação a fórmula sub-Poltergeist do original – é como se o argumentista se tivesse aplicado a “fazer à Wan” sem perceber como reproduzir a sua eficácia. O resultado é, francamente, uma desilusão.
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Não ficou ninguém a ganhar – nem Wan deixou a sua marca em Velocidade Furiosa, nem Whannell apresenta coisa que se recomende. Espécie de “prequela” aos acontecimentos do primeiro Insidioso (2010), este “capítulo 3” tem apenas em comum com os anteriores a personagem da médium Lin Shaye (que é, praticamente, a verdadeira personagem principal), contando uma história isolada de assombração personalizada – a vítima é aqui uma adolescente que procura contactar a mãe falecida de cancro.
O mérito maior dos dois filmes anteriores era a dimensão despretensiosa de filme de género “à moda antiga”, em modo comboio-fantasma despachado e eficaz, mas este terceiro episódio falha em toda a linha, passando completamente ao lado do difícil ponto de equilíbrio entre sentimentalismo e humor, caindo em excesso ora para um lado ora para o outro e geralmente no momento errado. Ainda por cima, a sensação é que Whannell se limitou a aplicar sem grande imaginação a fórmula sub-Poltergeist do original – é como se o argumentista se tivesse aplicado a “fazer à Wan” sem perceber como reproduzir a sua eficácia. O resultado é, francamente, uma desilusão.