Segundo uma fonte que pediu para não ser identificada citada pela agência Bloomberg, o negócio terá sido finalizado na última sexta-feira. A Microsoft tinha vendido no mês passado uma parte da sua divisão de mapeamento do seu motor de busca Bing à Uber, que no âmbito do negócio ofereceu 100 postos de trabalho a funcionários da empresa de tecnologia que trabalhavam nas divisões de aquisição de imagem e análise de dados.

Segundo uma fonte que pediu para não ser identificada citada pela agência Bloomberg, o negócio terá sido finalizado na última sexta-feira. A Microsoft tinha vendido no mês passado uma parte da sua divisão de mapeamento do seu motor de busca Bing à Uber, que no âmbito do negócio ofereceu 100 postos de trabalho a funcionários da empresa de tecnologia que trabalhavam nas divisões de aquisição de imagem e análise de dados.

Além desta parceria, as duas empresas tinham também acertado a integração da Uber na assistente pessoal com comando de voz da Microsoft, a Cortana, permitindo ao utilizador que seja feito um pedido de transporte quando tem, por exemplo, uma reunião, e data do encontro se está a aproximar.

Como uma das startups mais bem-sucedidas nos últimos anos, a Uber beneficia, assim, de mais um investimento que a coloca no topo das chamadas unicorns ou unicórnios, empresas que chegaram a um valor de mil milhões de dólares ou mais, com base em financiamento externo.

No início deste ano, a Uber chegava aos 40 mil milhões de dólares e cerca de oito meses depois sobe a fasquia com o crescente interesse de investidores na sua tecnologia que permite a ligação entre um cliente e um motorista privado por valores que concorrem com os praticados nas mais de 300 cidades de 57 países onde opera, incluindo Portugal.

Com investimentos como o da Microsoft, e à semelhança do que tem acontecido com outros financiamentos, é esperado que a Uber continue a investir na expansão do seu negócio noutras zonas do planeta.

Apesar dos mega investimentos que a Uber tem recebido desde que foi criada em 2009, a empresa liderada por Travis Kalanick continua a ter problemas com a justiça em vários países onde está representada, acusada pelos taxistas profissionais de concorrência desleal e ilegalidades. Em Portugal, por exemplo, a Uber tem estado em tribunal após um processo iniciado pela Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL).

A ANTRAL conseguiu em tribunal que fosse ordenada a suspensão da actividade da Uber, mas devido a uma troca de moradas (a associação apresentou como sede a representação norte-americana, sendo que a Uber em Portugal responde directamente à delegação holandesa) apenas uma das ordens dadas foi cumprida: a suspensão do site. De resto, a aplicação móvel Uber continua funcionar quatro meses depois de ser conhecida a decisão judicial.