Câmara de Alijó faz reparações domésticas grátis a pessoas carenciadas

Abrange cinco áreas de intervenção: serralharia, carpintaria, electricidade, canalização e serviços de pedreiro

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Fernando Veludo

Este serviço, apelidado de “Oficina Solidária – O SOL”, cujo regulamento foi publicado nesta segunda-feira em Diário da República, abrange cinco áreas de intervenção: serralharia, carpintaria, electricidade, canalização e serviços de pedreiro.

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Este serviço, apelidado de “Oficina Solidária – O SOL”, cujo regulamento foi publicado nesta segunda-feira em Diário da República, abrange cinco áreas de intervenção: serralharia, carpintaria, electricidade, canalização e serviços de pedreiro.

As intervenções deverão ser feitas, preferencialmente, no interior das casas, mas em situações excepcionais, desde que não sejam necessárias licenças ou autorizações camarárias, podem ser alargadas ao exterior.

“A Oficina Solidária tem por missão atenuar a pobreza e a exclusão social, promovendo-se a inclusão das pessoas economicamente mais desfavorecidas ou em vivência de extrema pobreza”, lê-se no estatuto.

A autarquia de Alijó, no distrito de Vila Real, frisou que os benefícios do projecto são “claramente superiores” aos custos, para o qual disponibiliza um funcionário, sem que daí decorra “qualquer despesa acrescida”.

“Além disso, trata-se da prestação de pequenos serviços de reparação doméstica, cujos recursos associados não são expressivos, sobretudo se comparados com os inegáveis benefícios e vantagens que daí decorrem para a população abrangida por estas medidas”, frisou.

Para usufruir deste projecto, os munícipes deverão fazer o pedido na câmara municipal ou, em caso de urgência, por telefone.

A Câmara de Alijó realçou que a população vive cada vez mais isolada por causa de factores demográficos, económicos e sociais, registando-se elevados índices de envelhecimento, por isso, o projecto é de “extrema importância”.

“É imperioso minimizar os constrangimentos que acompanham o processo de envelhecimento e/ou as limitações das pessoas portadoras de deficiência ou de mobilidade reduzida, associados a situações de fragilidade económica, para que possam viver com conforto e segurança”, referiu.