Acidente ferroviário na Beira Alta reforça urgência da ligação Aveiro-Salamanca

Após um acidente ferroviário, associações reforçam a necessidade da ligação Aveiro-Salamanca. Contudo, "terá poucas hipóteses de ser uma via competiva".

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A circulação dos comboios urbanos do Porto deverá decorrer "dentro da normalidade" Ricardo Castelo
“O descarrilamento (...) de mais um comboio de mercadorias na linha da Beira Alta volta a evidenciar o quão necessário é um corredor ferroviário Aveiro-Salamanca que sirva o interesse nacional e evite os troços mais acidentados da via existente”, salientam em comunicado conjunto três estruturas associativas.
 
Lamentando o acidente, as associações Empresarial de Portugal (AEP) e Industrial do Minho (AIMinho) e o Conselho Empresarial do Centro (CEC), entidades promotoras de um grupo de trabalho dedicado aos transportes e logística, “entendem que é chegada a hora de os decisores políticos e técnicos conferirem ao assunto total prioridade”.
 
No comunicado referem-se os “repetidos alertas e chamadas de atenção que as três associações e o grupo de trabalho têm dirigido ao Governo, à Infraestruturas de Portugal, à Refer e à CP quanto à necessidade “de uma alternativa moderna e de futuro à linha existente, para que se possam evitar os troços mais acidentados que esta tem, nomeadamente o troço Pampilhosa/Mortágua”.
 
Para as três associações, a solução passa por investir “com critério e tendo em conta as necessidades das empresas das regiões Norte e Centro e a competitividade da economia portuguesa, para que aquele eixo continue a ser estruturante para a mobilidade ferroviária e a circulação de mercadorias”.
 
Consideram por isso urgente “a eliminação de um conjunto de deficiências estruturais que se podem tornar ameaças para a economia e a segurança da operação ferroviária, impedindo que a linha da Beira Alta se transforme num eixo transeuropeu competitivo”.
 
“Mesmo com melhoramentos parciais e intervenções localizadas, a atual linha da Beira Alta terá poucas hipóteses de ser uma via competitiva, pois dificilmente comportará velocidades de 130 km/h ou comboios com 750 metros de extensão, devido aos raios de curvatura e às pendentes elevadas que apresenta, obrigando a mais do que uma máquina de tração”, reforçam.
 
No entendimento das três associações “só com uma linha com bi-bitola e os requisitos necessários para ser considerada uma via transeuropeia, ligando Aveiro a Salamanca, se estará a contribuir para o aumento da competitividade das empresas e a salvaguardar o interesse nacional”.

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“O descarrilamento (...) de mais um comboio de mercadorias na linha da Beira Alta volta a evidenciar o quão necessário é um corredor ferroviário Aveiro-Salamanca que sirva o interesse nacional e evite os troços mais acidentados da via existente”, salientam em comunicado conjunto três estruturas associativas.
 
Lamentando o acidente, as associações Empresarial de Portugal (AEP) e Industrial do Minho (AIMinho) e o Conselho Empresarial do Centro (CEC), entidades promotoras de um grupo de trabalho dedicado aos transportes e logística, “entendem que é chegada a hora de os decisores políticos e técnicos conferirem ao assunto total prioridade”.
 
No comunicado referem-se os “repetidos alertas e chamadas de atenção que as três associações e o grupo de trabalho têm dirigido ao Governo, à Infraestruturas de Portugal, à Refer e à CP quanto à necessidade “de uma alternativa moderna e de futuro à linha existente, para que se possam evitar os troços mais acidentados que esta tem, nomeadamente o troço Pampilhosa/Mortágua”.
 
Para as três associações, a solução passa por investir “com critério e tendo em conta as necessidades das empresas das regiões Norte e Centro e a competitividade da economia portuguesa, para que aquele eixo continue a ser estruturante para a mobilidade ferroviária e a circulação de mercadorias”.
 
Consideram por isso urgente “a eliminação de um conjunto de deficiências estruturais que se podem tornar ameaças para a economia e a segurança da operação ferroviária, impedindo que a linha da Beira Alta se transforme num eixo transeuropeu competitivo”.
 
“Mesmo com melhoramentos parciais e intervenções localizadas, a atual linha da Beira Alta terá poucas hipóteses de ser uma via competitiva, pois dificilmente comportará velocidades de 130 km/h ou comboios com 750 metros de extensão, devido aos raios de curvatura e às pendentes elevadas que apresenta, obrigando a mais do que uma máquina de tração”, reforçam.
 
No entendimento das três associações “só com uma linha com bi-bitola e os requisitos necessários para ser considerada uma via transeuropeia, ligando Aveiro a Salamanca, se estará a contribuir para o aumento da competitividade das empresas e a salvaguardar o interesse nacional”.