Sherlock recorda-se

Um ensaiozinho, longe de genial ou sequer assinalável mas inesperado, sobre a memória.

Foto
Mr. Holmes: Ian McKellen sempre em “número” DR
Mr. Holmes

é um ensaiozinho, longe de genial ou sequer particularmente assinalável mas singular e inesperado, sobre a memória e sobre a tendência dela para encavalitar factos e devaneios da imaginação. Que podia ter sido feito sem Holmes, mas que ganha um sentido especial por ser feito com a personagem, supra-sumo da lógica e da reconstituição milimétrica da realidade passada, porque por aí se amplia a angústia e o sentido de perda. Bill Condon continua a ser um realizador pouco imaginativo, mas tem a sobriedade necessária para, pelo menos, não estragar. Com a ajuda de Ian McKellen (que foi o James Whale de

Gods and Monsters

, ainda o momento mais célebre da carreira de Condon), sempre em “número”, é verdade, mas isso até é justo porque o “número”, já nos livros de Doyle, era inerente à constituição da personagem de Sherlock.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Mr. Holmes

é um ensaiozinho, longe de genial ou sequer particularmente assinalável mas singular e inesperado, sobre a memória e sobre a tendência dela para encavalitar factos e devaneios da imaginação. Que podia ter sido feito sem Holmes, mas que ganha um sentido especial por ser feito com a personagem, supra-sumo da lógica e da reconstituição milimétrica da realidade passada, porque por aí se amplia a angústia e o sentido de perda. Bill Condon continua a ser um realizador pouco imaginativo, mas tem a sobriedade necessária para, pelo menos, não estragar. Com a ajuda de Ian McKellen (que foi o James Whale de

Gods and Monsters

, ainda o momento mais célebre da carreira de Condon), sempre em “número”, é verdade, mas isso até é justo porque o “número”, já nos livros de Doyle, era inerente à constituição da personagem de Sherlock.

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml
ARTIGO_CINEMA