Coca-Cola põe a Torre de Belém numa lata e dá boleia para os museus de Lisboa

Protocolo entre o fabricante de bebidas e a Direcção Geral do Património Cultural garante transporte gratuito para os visitantes dos museus e monumentos da capital durante o Verão.

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O desenho escolhido para a lata é uma "alusão livre, evocativa e divertida" à Torre de Belém, um dos monumentos mais icónicos da capital, construído há 500 anos para defender o estuário do Tejo. O desenho inclui elementos relacionados com esta obra do tempo das Descobertas, como uma caravela. A Torre está classificada como Património Mundial pela UNESCO desde 1983.

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O desenho escolhido para a lata é uma "alusão livre, evocativa e divertida" à Torre de Belém, um dos monumentos mais icónicos da capital, construído há 500 anos para defender o estuário do Tejo. O desenho inclui elementos relacionados com esta obra do tempo das Descobertas, como uma caravela. A Torre está classificada como Património Mundial pela UNESCO desde 1983.

As latas, mais altas e mais finas do que o modelo normal, foram produzidas na fábrica da empresa em Palmela e já estão disponíveis nos cafés, restaurantes e hotéis. Juntam-se às latas que evocam o centro histórico do Porto e a Floresta Laurissilva da Madeira, que integram a colecção "Património Revisitado" de 2015. Foram colocadas no mercado português 50 milhões de latas, com validade de 18 meses.

Lançada pela Coca-Cola em 2012, a colecção representa um hino à "portugalidade", afirma o director do departamento de Relações Externas da Coca-Cola Ibéria para Portugal, Tiago Lima. No primeiro ano foram retratados outros três monumentos portugueses: o Palácio da Pena, em Sintra, o Convento de Cristo, em Tomar e as Gravuras Rupestres em Foz Côa. "A primeira reacção dos consumidores portugueses foi muito boa e por isso estamos a repetir", explica Tiago Lima. "A marca quer estar junto dos consumidores portugueses através do seu património histórico", acrescenta.

A Coca-Cola lançou o desafio à DGPC e esta não hesitou. "Aceitámos e pedimos uma contrapartida, que é a existência de um minibus para fazer o percurso entre os vários museus e monumentos da cidade de Lisboa", diz o subdirector-geral do Património Cultural, Samuel Rego. Além disso, a empresa irá apoiar a DGPC através de mecenato, no valor de dez mil euros que serão "investidos nos equipamentos" geridos por esta entidade, adianta.

O minibus, com 24 lugares, estará a funcionar de terça-feira a domingo a partir de 1 de Agosto e até ao final de Setembro, com acesso gratuito. Uma vez que o protocolo entre as duas entidades, assinado nesta sexta-feira, tem a duração de dois anos, o autocarro voltará a circular no próximo ano entre Maio e Setembro.

Terá dois percursos distintos: de terça a quinta-feira ligará os espaços culturais que integram o bilhete "Cais da História", localizados na zona de Belém: Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Museu Nacional de Arqueologia, Museu Nacional de Etnologia e Museu dos Coches (antigo e novo). De sexta-feira a domingo, o transporte fará o percurso do bilhete "Lisboa", ligando o Panteão Nacional, Museu Nacional do Azulejo, Museu Nacional do Traje, Museu Nacional do Teatro e da Dança, Museu da Música, Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Museu Nacional de Arte Antiga e Casa-Museu Anastácio Gonçalves. Segundo Tiago Lima, os pormenores sobre horários e percursos serão divulgados em breve.