Passos desafia partidos a divulgarem quanto pretendem gastar por sector

Primeiro-ministro diz que ainda não de discutiu com "profundidade" as funções do Estado que os cidadãos estão dispostos a suportar com impostos.

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Passos Coelho: "Não vejo razões para novas medidas", Daniel Rocha

Numa conferência sobre política fiscal promovida pela rádio TSF e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, nas instalações da Fundação Champalimaud, em Lisboa, o também presidente do PSD considerou que ainda não se discutiu "com a devida profundidade em Portugal" as funções do Estado que os cidadãos estão dispostos a suportar com impostos.

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Numa conferência sobre política fiscal promovida pela rádio TSF e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, nas instalações da Fundação Champalimaud, em Lisboa, o também presidente do PSD considerou que ainda não se discutiu "com a devida profundidade em Portugal" as funções do Estado que os cidadãos estão dispostos a suportar com impostos.

"Teria muita utilidade, nomeadamente em anos eleitorais como este, que, de um modo geral, os partidos pudessem ser claros quanto àquilo que são seus objectivos em matéria de política orçamental, porque é isso que determina o nível de fiscalidade. Quanto queremos gastar em saúde? Quanto queremos gastar em educação? Quanto é que queremos gastar em segurança social?", defendeu o chefe do executivo PSD/CDS-PP acrescentando que "o Governo fê-lo claramente no Programa de Estabilidade que apresentou à Assembleia da República e à Comissão Europeia".