Piscina: o melhor palco do Milhões de Festa
Piscina vs. Taina: que palco sairá vencedor? Num duelo patrocinado pelo próprio Milhões de Festa, digladiam-se Luísa Cativo (pró-Piscina) e Tojó Rodrigues (pró-Taina)
Apesar de não ser a pessoa mais apaixonada por piscinas cheias de gente, sol, molhos de cabelo flutuando no fundo da piscina e mergulhos-bomba mesmo ao lado da minha cabeça, devo dizer que tenho um enorme carinho pela piscina do Milhões de Festa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Apesar de não ser a pessoa mais apaixonada por piscinas cheias de gente, sol, molhos de cabelo flutuando no fundo da piscina e mergulhos-bomba mesmo ao lado da minha cabeça, devo dizer que tenho um enorme carinho pela piscina do Milhões de Festa.
O conjunto de corpos com vários pantones de bronzeados, tatuagens e "outfits" tropicais, o seu cogumelo, o seu palhaço chorão, as bandas e DJ escolhidos a dedo para proporcionarem experiências muito "suis generis" a quem a frequenta, tudo isto contribui para que a Piscina do Milhões se tenha tornado num oásis mítico. Já para não falar que, sem dúvida, será o espaço do recinto que dá origem às fotos mais emblemáticas e icónicas do Milhões de Festa.
Recordo-me com nostalgia de quando, em 2011, na primeira vez que tentei recuperar do cansaço festivaleiro na sombra do arvoredo, na zona que baptizamos de “o fim do Milhões”, falhei redondamente no meu objectivo porque o baixo de Black Bombaim ressoava pelo chão e vibrava nos meus ouvidos como se eu estivesse encostada às colunas. Aprendi então que a piscina é para bravos, e não para quem estiver mais fragilizado da noite anterior.
Na última edição, a minha relação com a piscina atingiu o seu clímax quando, juntamente com vários amigos, encerramos o seu último dia naquilo que alguém da imprensa descreveu como “uma perfomance quase pornográfica”, se não me falha a memória. Foi um momento indescritível apesar do cansaço, insolação e desidratação, a magia de ver tanta gente feliz e suada enquanto o crepúsculo fazia tudo parecer resplandecente. Criou uma memória que certamente irá para o meu “Hall of Fame” mental.