Quarenta anos depois, NASA mostra uma nova foto da Terra
Desde a missão Apollo 17 que a agência espacial norte-americana não mostrava o planeta numa só imagem.
Há muita tecnologia por trás da nova fotografia da Terra tirada no passado dia 6 de Julho e só agora revelada pela NASA. A bordo do DSCOVR existe uma Earth Polychromatic Imaging Camera (EPIC), uma câmara CCD de quatro megapixéis e um telescópio, explica a agência no seu site. A imagem foi criada através da combinação de três imagens tiradas separadamente para criar o que a NASA chama de imagem de qualidade fotográfica. A câmara tira uma série de dez imagens utilizando diferentes filtros para produzir vários produtos finais.
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Há muita tecnologia por trás da nova fotografia da Terra tirada no passado dia 6 de Julho e só agora revelada pela NASA. A bordo do DSCOVR existe uma Earth Polychromatic Imaging Camera (EPIC), uma câmara CCD de quatro megapixéis e um telescópio, explica a agência no seu site. A imagem foi criada através da combinação de três imagens tiradas separadamente para criar o que a NASA chama de imagem de qualidade fotográfica. A câmara tira uma série de dez imagens utilizando diferentes filtros para produzir vários produtos finais.
Na fotografia surge a América do Norte e Central e áreas de mar em torno das Caraíbas, numa vasta mancha terrestre e marítima iluminada pelo Sol. A NASA avança que a EPIC vai começar a fotografar, em breve, a Terra a um nível diário “permitindo, pela primeira vez, estudar as variações diárias que ocorrem em todo o globo”. As imagens, que ficarão disponíveis entre 12 a 36 horas após terem sido tiradas, vão ser publicadas numa página online que ficará activa em Setembro.
Desde 1972, ano em que foi publicada a fotografia Blue Marble (Berlinde Azul), que já foram reveladas várias imagens do planeta terrestre mas esta é a primeira vez nas últimas décadas que a fotografia final da NASA não resulta de uma montagem de várias outras tiradas por satélites de observação na órbita baixa da Terra.
A fotografia não é a primeira do género registada desde a missão Apollo 17, mas sim a mais recente da NASA, pois outras agências espaciais também o fizeram nos últimos anos. Por exemplo, e segundo recorda o Quartz, a nave japonesa Hayabusa tirou uma imagem semelhante em 2004. Em Janeiro deste ano, outro aparelho japonês, o satélite meteorológico Himawari-8 fez o mesmo.