Liquidação da Empordef dentro de 120 dias, promete Aguiar-Branco
Ministérios da Defesa e das Finanças ficam com a tutela das empresas.
"Efectivamente essa liquidação irá ocorrer agora durante o período de 120 dias e vai ser nomeada uma comissão liquidatária para executar a liquidação", disse o ministro da Defesa em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores. Esta declaração coincidiu com a publicação em Diário da República da resolução do Conselho de Ministros que aprova a liquidação da Empordef.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
"Efectivamente essa liquidação irá ocorrer agora durante o período de 120 dias e vai ser nomeada uma comissão liquidatária para executar a liquidação", disse o ministro da Defesa em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores. Esta declaração coincidiu com a publicação em Diário da República da resolução do Conselho de Ministros que aprova a liquidação da Empordef.
Aguiar-Branco lembrou que se trata do "cumprimento de uma das linhas de acção do programa do Governo" relativamente à "reestruturação de todo o sector das indústrias de defesa".
Fonte do Ministério da Defesa Nacional adiantou à Lusa que a comissão liquidatária será constituída por "dois elementos", Eduardo Carvalho e Eduardo Duarte, já que "do anterior conselho de administração cessa funções Luís Rochartre".
O Conselho de Ministros aprovou a 9 de Julho a liquidação da Empordef. Em comunicado, o Governo lembrou então que havia sido já determinada a "elaboração de um plano de liquidação pela administração da Empordef”. Em Abril, a secretária de Estado da Defesa Berta Cabral adiantou à Lusa que a Empordef deveria ser extinta até final de Julho, sendo as participações restantes geridas pela tutela e pelas Finanças.
Várias empresas pertencentes à holding pública já foram extintas e as restantes ficarão a cargo dos dois ministérios a partir do segundo semestre deste ano, adiantou então a governante.