IBM desce aos sete nanómetros com novo chip

Modelo anunciado ainda está em fase de testes.

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Investigadores mostram uma placa com os novos chips IBM

Os chips fazem parte de aparelhos como computadores, telemóveis e todos os que precisem de capacidade de computação. São compostos por milhares de milhões de minúsculos transístores – quanto mais pequenos estes forem, maior capacidade de computação é possível ter numa determinada área de chip e também mais eficientes estes se tornam em termos de consumo energético.

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Os chips fazem parte de aparelhos como computadores, telemóveis e todos os que precisem de capacidade de computação. São compostos por milhares de milhões de minúsculos transístores – quanto mais pequenos estes forem, maior capacidade de computação é possível ter numa determinada área de chip e também mais eficientes estes se tornam em termos de consumo energético.

A escala a que estes componentes são fabricados é difícil de imaginar: um nanómetro é um milionésimo de milímetro. Actualmente, os chips têm transístores de 14 nanómetros e o sector está numa fase de mudança para transístores de 10 nanómetros. Por comparação, os vírus, cujos tamanhos variam muito, podem ter dezenas ou centenas de nanómetros de diâmetro.

O chip de sete nanómetros – um modelo ainda experimental, mas funcional – foi desenvolvido por um consórcio público-privado encabeçado pela IBM e que inclui, entre outros, o estado de Nova Iorque e a Samsung. Chegar a esta dimensão está, porém, previsto nos planos de investigação empresas concorrentes, como a Intel, e avanços tecnológicos semelhantes estão a ser tentados noutros laboratórios.

A IBM diz que esta dimensão de transístores é essencial para criar os processadores necessários num mundo em que servidores acumulam gigantescas quantidades de dados  e em que se desenvolvem computadores capazes de processar linguagem natural (a usada por humanos) e com capacidade de aprendizagem. “Peritos do sector consideram que a tecnologia de sete nanómetros é crucial para ir ao encontro das exigências previstas para o futuro da computação em nuvem e dos sistemas de big data, da computação cognitiva, dos produtos móveis e de outras tecnologias emergentes”, afirma um comunicado da empresa.

Aumentar recorrentemente a capacidade computação tem sido um mote para as empresas deste sector, que tentam seguir a chamada Lei de Moore, enunciada há cerca de 45 anos. Trata-se de uma previsão feita pelo fundador da Intel, Gordon E. Moore, segundo a qual a capacidade de computação dos processadores duplicaria a cada dois anos.

O chip anunciado pela IBM é um modelo de testes e ainda está longe de estar pronto para ser fabricado em massa.