Novidades e curiosidades do Tour
A Volta à França que arranca neste sábado tem algumas alterações em relação às edições anteriores. Conheça quais.
As etapas
21, distribuídas por 3.360 quilómetros. As chegadas em alto são cinco, a última das quais, o temível Alpe D’Huez, marcada para a véspera do desfile nos Campos Elísios. Com a alta montanha condensada nas 10.ª, 12.ª, 18.ª, 19.ª e 20.ª tiradas e os contra-relógios reduzidos ao breve exercício inaugural de 13,8 quilómetros e ao intenso desafio colectivo (28 quilómetros) da 9.ª etapa, poderá ser a incursão na Bélgica, com a chegada ao Muro de Huy (3.ª) e os sete sectores de pavé até Cambrai (4.ª), a resultar como uma verdadeira caixa de Pandora.
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As etapas
21, distribuídas por 3.360 quilómetros. As chegadas em alto são cinco, a última das quais, o temível Alpe D’Huez, marcada para a véspera do desfile nos Campos Elísios. Com a alta montanha condensada nas 10.ª, 12.ª, 18.ª, 19.ª e 20.ª tiradas e os contra-relógios reduzidos ao breve exercício inaugural de 13,8 quilómetros e ao intenso desafio colectivo (28 quilómetros) da 9.ª etapa, poderá ser a incursão na Bélgica, com a chegada ao Muro de Huy (3.ª) e os sete sectores de pavé até Cambrai (4.ª), a resultar como uma verdadeira caixa de Pandora.
Os ausentes
Estão todos os que têm de estar, menos Marcel Kittel. Dominador absoluto das chegadas ao sprint em 2014 - venceu quatro etapas, incluindo a última, em plenos Campos Elísios -, o alemão ficou de fora dos "nove" da Giant-Alpecin, devido a um estranho vírus, nunca identificado, que o debilitou durante grande parte da temporada. Em casa ficaram também Frank Schleck – pela primeira vez em mais de uma década não haverá um Schleck no Tour – e Sérgio Paulinho. Após seis presenças consecutivas, o veterano português falhou a selecção da Tinkoff-Saxo. Não é de estranhar: em Maio, na sua estreia no Giro, ajudou Alberto Contador a vestir de rosa em Milão.
A camisola verde
Os organizadores decidiram beneficiar os vencedores em detrimento dos mais regulares mudando o sistema de pontuação. Nos bastidores do pelotão comenta-se que esta é uma tentativa de acabar com o reinado de Peter Sagan (Tinkoff-Saxo), o dono final da camisola verde nas três últimas edições. Certezas quanto a isso não há, apenas se sabe que, nas nove etapas em linha, o primeiro a cortar a meta receberá 50 pontos, mais 20 do que o segundo. Nas restantes 12 tiradas, os pontos mantêm-se inalterados em relação às edições anteriores: 45 para o primeiro, 35 para o segundo, 30 para o terceiro e por aí em diante.
As bonificações
Ausentes desde 2007, regressam, ainda que só nas etapas em linha. O vencedor recebe dez segundos de bónus, o segundo seis e o terceiro quatro. De acordo com a organização, o objectivo é dinamizar a luta pela amarela na primeira semana, permitindo aos sprinters recuperar o tempo perdido no contrarrelógio inicial.