FEEF diz que a Grécia está oficialmente em incumprimento
Fundo decide não pedir reembolso antecipado dos empréstimos.
Em comunicado, o FEEF refere que o não pagamento ao Fundo Monetário Internacional configura "um caso de incumprimento pela Grécia".
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Em comunicado, o FEEF refere que o não pagamento ao Fundo Monetário Internacional configura "um caso de incumprimento pela Grécia".
"Este incumprimento (default) é muito preocupante. Quebra o compromisso da Grécia em honrar as suas obrigações financeiras perante todos os credores e abre portas a consequências severas para a economia e o povo grego", escreve o fundo.
O FEEF refere na nota divulgada que “é o maior credor da Grécia”, tendo concedido, desde 2012, um total de 130,9 mil milhões de euros ao país.
O fundo liderado por Klaus Regling salvaguarda, no entanto, que "foi decidido não pedir o reembolso imediato dos empréstimos, nem recorrer ao direito a agir".
O FEEF adianta ainda que “irá coordenar estreitamente com os Estados da zona euro, a Comissão Europeia e o FMI sobre as acções futuras".
Este comunicado é divulgado dois dias antes de a Grécia se pronunciar se aceita ou não o acordo proposto pelos credores, que garantirá, mediante um conjunto de condições, a extensão do programa de ajuda financeira ao país.Com agências