Para a CP Carga, que é o ramo da CP para o transporte de mercadorias e bens, surgiram propostas da Cofihold, da MSC, da Springwater e da Athena, mas os valores não foram revelados, o que acontece também com a EMEF, empresa de manutenção ferroviária.

Para a CP Carga, que é o ramo da CP para o transporte de mercadorias e bens, surgiram propostas da Cofihold, da MSC, da Springwater e da Athena, mas os valores não foram revelados, o que acontece também com a EMEF, empresa de manutenção ferroviária.

A Cofihold pertence ao grupo que controla a Cofina (comunicação social), a Altri e a F. Ramada (indústria), enquanto a MSC gere uma rede logística de contentores, entre outros negócios, e é um dos principais clientes da CP Carga. A empresa geriu, no ano passado, cerca de 4100 comboios que transportaram contentores seus entre o porto de Sines e os terminais ferroviários do Entroncamento e da Bobadela.

Já a Springwater e a Athena são fundos de investimento internacionais.

Para a EMEF, surgiram propostas do grupo francês Alstom e da germânica Bavaria. A Alstom, que criou o TGV, é um dos principais construtores de comboios do mundo e está também presente nas áreas de controlo e segurança e operação ferroviárias.

Já a Bavaria define-se no seu sítio na Internet como uma “companhia especializada na aquisição e reorganização de empresas com baixos níveis de rentabilidade”.

Integradas no programa de privatizações do Governo, as alienações das duas companhias não deverão gerar grandes retornos para o Estado, porque se trata de empresas que tradicionalmente se apresentam como deficitárias, embora no ano passado tivessem gerado lucros de 5,3 e 0,9 milhões de euros (no caso da CP Carga, à custa de venda de património).

A CP informou também que irá agora "proceder à elaboração dos relatórios de apreciação das propostas" entregues, para depois os submeter ao Governo.