Curtas com Basil, Salomé, Carlos, Kleber, Ken e Bill - o concurso mais forte dos últimos anos

Desvenda-se finalmente a competição nacional do Curtas Vila do Conde 2015, a decorrer de 4 a 12 de Julho próximo – e é, sem margem para dúvidas, uma das mais fortes dos últimos anos.

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A direcção do Curtas de Vila do Conde: Miguel Dias, Mario Micaelo, Nuno Rodrigues PAULO PIMENTA

Indo mais a fundo: entre os 19 títulos escalados para a Competição Nacional encontramos o regresso do luso-suíço Basil da Cunha, por duas vezes vencedor, com o documentário Nuvem Negra. Salomé Lamas, cujo A Comunidade foi um dos vencedores em 2012, mostra um novo exercício semi-documental, A Torre. Depois de ter sido seleccionado para Cannes com Boa Noite, Cinderela, Carlos Conceição traz Acorda, Leviatã, rodado entre Portugal e Angola. Jorge Quintela, vencedor 2013 com Carosello, mostra Sobre el Cielo; o escritor João Rosas regressa depois de Entrecampos com uma nova ficção sobre a adolescência, Maria do Mar; e dois dos produtores mais activos do país, Sandro Aguilar (O Som e a Fúria) e Rodrigo Areias (Bando à Parte), mostram os seus novos trabalhos como realizadores, Bunker e O Guardador. Mas o Curtas mostra também Tenho um Rosto para Ser Amado, primeira curta do antigo colaborador do PÚBLICO Francisco Valente; a estreia a solo da animadora Rita Cruchinho Neves, Vigil; e Viagem, curta em “nome próprio” de José Magro, que fez o “aprendizado” no projecto de produção do festival Campus/Estaleiro.

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Indo mais a fundo: entre os 19 títulos escalados para a Competição Nacional encontramos o regresso do luso-suíço Basil da Cunha, por duas vezes vencedor, com o documentário Nuvem Negra. Salomé Lamas, cujo A Comunidade foi um dos vencedores em 2012, mostra um novo exercício semi-documental, A Torre. Depois de ter sido seleccionado para Cannes com Boa Noite, Cinderela, Carlos Conceição traz Acorda, Leviatã, rodado entre Portugal e Angola. Jorge Quintela, vencedor 2013 com Carosello, mostra Sobre el Cielo; o escritor João Rosas regressa depois de Entrecampos com uma nova ficção sobre a adolescência, Maria do Mar; e dois dos produtores mais activos do país, Sandro Aguilar (O Som e a Fúria) e Rodrigo Areias (Bando à Parte), mostram os seus novos trabalhos como realizadores, Bunker e O Guardador. Mas o Curtas mostra também Tenho um Rosto para Ser Amado, primeira curta do antigo colaborador do PÚBLICO Francisco Valente; a estreia a solo da animadora Rita Cruchinho Neves, Vigil; e Viagem, curta em “nome próprio” de José Magro, que fez o “aprendizado” no projecto de produção do festival Campus/Estaleiro.

Fora do concurso principal, o veterano Edgar Pêra traz a sua nova experiência formal, A Caverna, incluída entre os 24 títulos da competição experimental. Esta secção mostra novos filmes de Peter Tscherkassky (The Exquisite Corpus), Thom Andersen (The Tony Longo Trilogy), Ken Jacobs (Cyclops Observes the Celestial Bodies, o seu mais recente abstracto 3D), Jay Rosenblatt (A Long Way from Home) e Bill Morrison (Beyond Zero: 1914-1918, reciclando imagens da I Guerra Mundial com uma banda-sonora da compositora sérvia Aleksandra Vrebalov interpretada pelo Kronos Quartet). Morrison é, aliás, o autor do filme que será musicado ao vivo pelos Lambchop em encerramento do Curtas, The Dockworker's Dream.

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O destaque maior dos 35 filmes no concurso internacional vai sem dúvida para A Copa do Mundo no Recife, a nova curta documental de Kleber Mendonça Filho (O Som ao Redor), ponta-de-lança da actual geração de cineastas brasileiros. Mas convirá não esquecer Becoming Anita Ekberg, onde o crítico e cineasta Mark Rappaport traça o percurso da recém-falecida actriz sueca; The Old Jewish Cemetery, onde o bielorusso Sergei Loznitsa nos leva à comunidade judia de Riga, na Letónia; Un éléphant me regarde, a nova curta do “veterano” francês do festival Frank Beauvais; ou Vous voulez une histoire?, do francês Antonin Peretjatko, que conhecemos da longa A Rapariga do 14 de Julho.

O programa completo pode ser consultado em http://festival.curtas.pt/programa/2015/