"Verdadeiramente, ninguém sabe como é que estão formados os consórcios, qual é a sua base, e o Governo tem procurado esconder da opinião pública dados essenciais para a avaliação desse negócio. Eu não faço juízos de intenções, e tenho que presumir obviamente que o Governo de Portugal aja de acordo com a legalidade, mas dá-me tranquilidade que a Comissão Europeia diga que vai investigar bem e que vai verificar se foram ou não foram cumpridas as regras", disse, em Budapeste, à margem de um congresso dos Socialistas Europeus.

"Verdadeiramente, ninguém sabe como é que estão formados os consórcios, qual é a sua base, e o Governo tem procurado esconder da opinião pública dados essenciais para a avaliação desse negócio. Eu não faço juízos de intenções, e tenho que presumir obviamente que o Governo de Portugal aja de acordo com a legalidade, mas dá-me tranquilidade que a Comissão Europeia diga que vai investigar bem e que vai verificar se foram ou não foram cumpridas as regras", disse, em Budapeste, à margem de um congresso dos Socialistas Europeus.

Em declarações a jornalistas, António Costa acusou ainda o Governo de não só não ter procurado um acordo com o PS, como ter usado a TAP como "um factor de confrontação", e considerou "escandaloso que a TAP tenha sido vendida por um valor inferior às das contratações dos mercados de futebol".

"O Governo pode-se queixar de tudo; agora, não se pode queixar nem que o PS não tenha procurado ter uma posição construtiva, nem que o PS tenha recusado qualquer acordo. A única coisa que podemos constatar é que o Governo não só não fez o menor esforço para haver um acordo, como eu, pessoalmente, estou convencido que quis mesmo que a TAP fosse um factor de confrontação. Bom, se o quis, provavelmente será um factor de confrontação. Mas é mau para o país que assim seja, porque a TAP não é uma companhia qualquer", declarou.