Manuela Carmena eleita presidente da Câmara de Madrid

Com a eleição dos autarcas, a Espanha concretiza este sábado a mudança do mapa político, como determinaram as eleições de 24 de Maio. Quatro das dez maiores cidades governadas pela esquerda alternativa.

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Manuela Carmena, antiga juiza de 71 anos, é a nova presidente da câmara de Madrid PIERRE PHILIPPE MARCOU/AFP

A sua principal rival, Esperanza Aguirre (que ficou em primeiro lugar nas eleições mas não elegeu conselheiros suficientes para assegurar a câmara), obteve o voto dos 21 conselheiros do Partido Popular (direita), que há 25 anos dominava a política na capital espanhola.

Carmena, antiga juíza de 71 anos, foi eleita por um movimento que junta formações com origem nos indignados e foi apoiada pelo partido Podemos. O PSOE, que em Madrid é chefiado por António Miguel Carmona, decidiu apoiá-la, de forma a derrubar Aguirre.

O pacto firmado entre o Ahora Madrid e o PSOE não foi pontual e apenas para a eleição, explica o jornal El País. Tem efeito a longo prazo e vai permitir que Carmona ponha em prática as propostas mais relevantes do seu programa eleitoral — algumas causaram polémica, como a auditoria às dívidas e aos contratos municipais e à paragem, até haver uma investigação aos processos, das grandes operações urbanísticas.

A esta sessão de votação e investidura compareceram todos os antigos presidentes de câmara (Ana Botella, Alberto Ruiz-Gallardón, Juan Barranco e José María Álvarez del Manzano) e os líderes do Podemos e do Ahora Madrid, Íñigo Errejón, Pablo Iglesias e Juan Carlos Monedero.

 
Mas não só Madrid elegeu um novo autarca. No dia 24 de Maio a Espanha realizou eleições regionais e locais que mudaram  o mapa político do país. Quatro das cidades com mais habitantes (Madrid, Barcelona, Saragoça e Valência) passaram para as mãos dos candidatos da esquerda alternativa.
 
Em Valência, venceu Joan Ribó, do Compromís (recebeu os 17 votos das três formações políticas que fir maram o acordo municipal à esquerda. Em Barcelona, e segundo o El País, vai realizar-se a eleição de Ada Colau, que venceu pela plataforma Barcelona en Comú, um aplataforma de cinco partidos de esquerda.

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A sua principal rival, Esperanza Aguirre (que ficou em primeiro lugar nas eleições mas não elegeu conselheiros suficientes para assegurar a câmara), obteve o voto dos 21 conselheiros do Partido Popular (direita), que há 25 anos dominava a política na capital espanhola.

Carmena, antiga juíza de 71 anos, foi eleita por um movimento que junta formações com origem nos indignados e foi apoiada pelo partido Podemos. O PSOE, que em Madrid é chefiado por António Miguel Carmona, decidiu apoiá-la, de forma a derrubar Aguirre.

O pacto firmado entre o Ahora Madrid e o PSOE não foi pontual e apenas para a eleição, explica o jornal El País. Tem efeito a longo prazo e vai permitir que Carmona ponha em prática as propostas mais relevantes do seu programa eleitoral — algumas causaram polémica, como a auditoria às dívidas e aos contratos municipais e à paragem, até haver uma investigação aos processos, das grandes operações urbanísticas.

A esta sessão de votação e investidura compareceram todos os antigos presidentes de câmara (Ana Botella, Alberto Ruiz-Gallardón, Juan Barranco e José María Álvarez del Manzano) e os líderes do Podemos e do Ahora Madrid, Íñigo Errejón, Pablo Iglesias e Juan Carlos Monedero.

 
Mas não só Madrid elegeu um novo autarca. No dia 24 de Maio a Espanha realizou eleições regionais e locais que mudaram  o mapa político do país. Quatro das cidades com mais habitantes (Madrid, Barcelona, Saragoça e Valência) passaram para as mãos dos candidatos da esquerda alternativa.
 
Em Valência, venceu Joan Ribó, do Compromís (recebeu os 17 votos das três formações políticas que fir maram o acordo municipal à esquerda. Em Barcelona, e segundo o El País, vai realizar-se a eleição de Ada Colau, que venceu pela plataforma Barcelona en Comú, um aplataforma de cinco partidos de esquerda.