Teixeira dos Santos vê condecoração como reconhecimento do “serviço prestado ao país”
O governante do Executivo de José Sócrates foi condecorado com a Ordem Militar de Cristo (Grão-Cruz) durante as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se realizaram esta quarta-feira em Lamego.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O governante do Executivo de José Sócrates foi condecorado com a Ordem Militar de Cristo (Grão-Cruz) durante as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se realizaram esta quarta-feira em Lamego.
“O sr. Presidente veio reconhecer o mérito dessa decisão [de pedir auxílio à troika] que foi um serviço prestado ao país. Teve o privilégio de o reconhecer na minha pessoa o que me deixa muito honrado”, disse Teixeira dos Santos quando questionado pelos jornalistas, no final da cerimónia.
O ex-ministro socialista voltou a admitir que o pedido de ajuda externa foi a “única coisa que poderia ter feito”, embora o caminho trilhado depois do pedido de ajuda “não foi o melhor”.
“Eu acho que apesar dos tempos difíceis que o país viveu desde então, os sacrifícios que foram impostos aos portugueses, as dificuldades económicas que temos vivido, o grande desemprego que tem afectado milhares de portugueses... estou convencido que se essa decisão não fosse tomada nessa altura, a situação teria evoluído para algo bem pior do que de facto foi”, concluiu.