Lykke Li no Vodafone Paredes de Coura a 22 de Agosto
Cantora sueca de 29 anos é a mais recente confirmação do cartaz do Vodafone Paredes de Coura, marcado para os dias 19, 20, 21 e 22 de Agosto
Lykke Li, o nome artístico de Li Lykke Timotej Svensson Zachrisson, nascida há 29 anos na pequena cidade de Ystad, na Suécia, é a última novidade do cartaz do festival Vodafone Paredes de Coura. A artista, que conhece bem Portugal (já actuou por cá várias vezes e, em criança, chegou a morar com os pais em Lisboa) sobe ao palco na praia Fluvial do Taboão a 22 de Agosto, num concerto que será certamente uma parada barroca de tristeza, culpa, vergonha, confissões e arrependimento. E, quem sabe, um bocadinho de esperança.
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Lykke Li, o nome artístico de Li Lykke Timotej Svensson Zachrisson, nascida há 29 anos na pequena cidade de Ystad, na Suécia, é a última novidade do cartaz do festival Vodafone Paredes de Coura. A artista, que conhece bem Portugal (já actuou por cá várias vezes e, em criança, chegou a morar com os pais em Lisboa) sobe ao palco na praia Fluvial do Taboão a 22 de Agosto, num concerto que será certamente uma parada barroca de tristeza, culpa, vergonha, confissões e arrependimento. E, quem sabe, um bocadinho de esperança.
A sueca começou a dar nas vistas no MySpace, mas o seu talento para escrever e cantar canções pop a meio caminho entre o electro açucarado e a soul mais sofrida atravessou todas as redes sociais até aos dias de hoje.
Depois dos bem recebidos "Youth Novels" e "Wounded Rhymes", em 2008 e 2011, respectivamente, Lykke Li regressou no ano passado com o mais adulto “I Never Learn”, co-produzido pela própria: a mesma voz soprano, mas em ambiente mais torturado — ouça-se ‘Love Me Like I'm Not Made Of Stone’, uma daquelas músicas que dá vontade de viver um desgosto amoroso (audição solitária às escuras recomenda-se). O título desse último disco — que fecha uma trilogia adivinhada, quase dez anos antes por três finas linhas tatuadas num dos pulsos — não deixa de ser algo mentiroso porque basta ouvi-lo para perceber que Lykke Li parece aprender a cada nova balada. Que o amor dói, por exemplo, embora toda a música que a sueca já ouviu na vida o tenha dito, ela di-lo à sua maneira: canções cheias, de emoção e reverb aveludado, voz que não se confunde com nenhuma outra e letras que são um soco no estômago na inocência mais saltitona dos trabalhos anteriores.
E não é à toa que Li aparece vestida de preto integral na capa do seu álbum mais dramático e mais pessoal (porventura mais literal também), nove canções que encapsulam a mudança de Estocolmo para Los Angeles. Ou seja, a autora de “I Follow Rivers” passou, ainda antes dos 30 anos, a cantar o pathos que antes só ouvia em discos alheios (de Feist ou PJ Harvey, por exemplo).
Para além da sua carreira a solo, a cantora sueca também se tem mantido ocupada: apareceu num anúncio da Gucci, desenhou uma colecção de roupa e calçado, colaborou com A$AP Rocky e Woodkid cantou em discos dos U2 e David Lynch e estreou-se como actriz.
A edição 2015 do festival de Paredes de Coura, marcada para os dias 19, 20, 21 e 22 de Agosto, vai ainda contar com concertos de Father John Misty, Steve Gunn, The War on Drugs, Woods e Temples, entre outros nomes.