OCDE sublinha reforço do crescimento na zona euro

O ICA, em Portugal, subiu 0,19 pontos no mês de Março.

Foto

Os Indicadores Compósitos Avançados (ICA) da OCDE esta segunda-feira e que assinalam por antecipação inflexões no ciclo económico progrediram em Março para o conjunto da zona euro 4 centésimas para 100,72 pontos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os Indicadores Compósitos Avançados (ICA) da OCDE esta segunda-feira e que assinalam por antecipação inflexões no ciclo económico progrediram em Março para o conjunto da zona euro 4 centésimas para 100,72 pontos.

O ICA da OCDE para Portugal subiu em Março para 101,46 pontos, mais 0,19 pontos do que no mês anterior (101,27 pontos em Fevereiro).

O aumento do ICA para a zona euro resultou em boa medida do avanço nos três grandes Estados que a compõem: França (6 centésimas para 100,77 pontos), Itália (6 centésimas para 101,01 pontos) e Alemanha (5 centésimas para 99,86 pontos, ainda abaixo dos 100 pontos que marca a média de longo prazo).

Em termos relativos, o maior acréscimo dos ICA dos membros da moeda única em Março registou-se na Irlanda (32 centésimas para 102,07 pontos).

Por outro lado, houve decréscimos significativos em três países da zona euro em Março, designadamente na Estónia (menos 31 centésimas para 101,53 pontos), na Grécia (menos 29 centésimas para 101,68 pontos) e na Eslováquia (menos 23 centésimas para 100,43 pontos).

O ICA para Espanha caiu pela primeira vez em mais de dois anos, ainda que muito ligeiramente, apenas uma centésima, e apesar de tudo manteve-se como o país dos 34 da OCDE com o nível mais elevado (102,24 pontos, só superado pelos 102,93 da Eslovénia).

Fora da zona euro, os Estados Unidos sofreram um recuo pelo décimo mês consecutivo, neste caso de 12 centésimas para 99,54 pontos, tendo assim perdido num ano 0,90 pontos e acumulando quatro meses abaixo dos 100 pontos.

Na mesma linha, o ICA do Canadá caiu, no mês de Março, 15 centésimas para 99,32 pontos e o do Reino Unido 11 centésimas para 99,96 pontos.

Em relação aos países da América Latina que são membros da OCDE, o ICA do México recuou pela primeira vez em mais de 12 meses (5 centésimas para 100,19 pontos), o Chile continuou a subir pelo sétimo mês consecutivo (11 centésimas para 100,19 pontos).

As grandes economias emergentes apresentaram variações diversas, com uma melhoria marcada para a Rússia (27 centésimas para 99,59 pontos) e perdas significativas na Indonésia (menos 0,35 pontos para 98,29 pontos), China (menos 0,23 pontos para 97,53 pontos) ou Brasil (menos 0,19 pontos para 98,95 pontos).