Pronúncia do Norte

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Vêm do Norte e sopram o design com ventos de uma outra linguagem. Não são objectos do dia-a-dia, antes querem sair fora dele. Os seus autores falam de luxo e emoções e orgulham-se em situar-se numa fronteira que separa (ou une) o design e a arte. Não é um discurso ideológico, nem funcionalista. Não têm uma intenção democratizadora, nem tão-pouco se inscrevem nas linhas de um desenho contemporâneo, mais depurado. Não limitam os custos para produzir as peças com que pretendem seduzir o mundo. E entenda-se o mundo que vai do Dubai, onde estão alguns clientes da Bat Eye (Porto), aos cenários do filme As 50 Sombras de Grey, para onde a Boca do Lobo (Rio Tinto) enviou adereços, ou mesmo a ruralidade da região do Douro traduzida em modo sofisticado pela Insane (Porto). As cidades e o território são temas-chave que inspiram estas marcas e os seus designers numa procura de peças que traduzam o seu carácter genuíno e diferenciado.

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Vêm do Norte e sopram o design com ventos de uma outra linguagem. Não são objectos do dia-a-dia, antes querem sair fora dele. Os seus autores falam de luxo e emoções e orgulham-se em situar-se numa fronteira que separa (ou une) o design e a arte. Não é um discurso ideológico, nem funcionalista. Não têm uma intenção democratizadora, nem tão-pouco se inscrevem nas linhas de um desenho contemporâneo, mais depurado. Não limitam os custos para produzir as peças com que pretendem seduzir o mundo. E entenda-se o mundo que vai do Dubai, onde estão alguns clientes da Bat Eye (Porto), aos cenários do filme As 50 Sombras de Grey, para onde a Boca do Lobo (Rio Tinto) enviou adereços, ou mesmo a ruralidade da região do Douro traduzida em modo sofisticado pela Insane (Porto). As cidades e o território são temas-chave que inspiram estas marcas e os seus designers numa procura de peças que traduzam o seu carácter genuíno e diferenciado.

São peças de edições limitadas e limitadas a um número pequeno da população. Simbolizam valores como a herança, o património, o sentido de pertença e evidenciam memórias e tradições. Utilizam materiais tão genuinamente portugueses como a cortiça, o azulejo e combinam-nos com as madeiras mais nobres como o pau-santo, pau-rosa e não se inibem de folhear a ouro um metal forjado pelas mãos de artífices experientes. Apelam à provocação, ao estímulo, à sedução — numa aproximação a uma relação quase erótica que se estabelece com estes objectos. É esta a intenção, manifestada até ao detalhe do puxador que abre uma pequena gaveta inteiramente folheada de um material como o cobre ou integralmente feita em madeira nobre, escondida atrás de uma porta com ares de entrada no mundo secreto da fantasia, o mundo guardado que se quer explorar.

São objectos que se baseiam na curiosidade, em que a atracção pela matéria e pela forma se apresenta como um convite para percorrer toda a sua superfície e explorar o seu interior. É uma viagem ao mundo da materialidade revelada no seu esplendor, aliada frequentemente à combinação da riqueza do trabalho artesanal com o rigor das novas tecnologias.

Gostos discutem-se e bem, mas a curiosidade engata-nos a todos pelo olhar, na infalível atracção pelo excêntrico.

Mais em: http://www.bateye.com
http://www.bocadolobo.com
http://www.insane.luxury