O mal-estar húngaro
Um “filme-sintoma”. E em vez de zombies ou extraterrestres, temos cães rafeiros.
Mas é impossível deixar de o ver como um “filme-sintoma”, ao género dos que, com zombies ou extraterrestres em vez de rafeiros, Carpenter ou Romero já fizeram mais do que uma vez, e “filme-sintoma” que possivelmente não podia vir de outro sítio senão da Hungria, o país que está na vanguarda da Europa no regresso a leis socialmente repressivas (da perseguição a ciganos à criminalização dos sem-abrigo) e que propicia a “leitura” daquela matilha enquanto metáfora, mais ou menos clara, de uma revolta de excluídos e perseguidos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Mas é impossível deixar de o ver como um “filme-sintoma”, ao género dos que, com zombies ou extraterrestres em vez de rafeiros, Carpenter ou Romero já fizeram mais do que uma vez, e “filme-sintoma” que possivelmente não podia vir de outro sítio senão da Hungria, o país que está na vanguarda da Europa no regresso a leis socialmente repressivas (da perseguição a ciganos à criminalização dos sem-abrigo) e que propicia a “leitura” daquela matilha enquanto metáfora, mais ou menos clara, de uma revolta de excluídos e perseguidos.
The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml' was not found. The following locations were searched:
~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml
ARTIGO_CINEMA
No futuro, muito provavelmente olharemos para Deus Branco como uma manifestação do profundo mal-estar na Europa dos anos 2010.