Valongo cria rota histórica de padarias e biscoitarias
A Câmara Municipal de Valongo criou uma rota histórica para todas as padarias e biscoitarias da cidade.
A rota histórica das padarias e biscoitarias parte de uma série de iniciativas que a Câmara Municipal de Valongo está a promover para aproveitar as potencialidades e a ligação da cidade com a tradição do fabrico de pão e biscoitos. As mais de 40 casas dedicadas à panificação em forno de lenha foram assinaladas através de uma placa de ardósia. A última placa será colocada esta terça-feira pelas 9h30 na Fábrica de Biscoitos Diogo.
A criação de uma “Rota Histórica das Padarias e Biscoitarias de Valongo” revelou-se importante numa cidade em que a regueifa, um tipo de pão tradicional de algumas regiões do Norte, é rainha e senhora. No entanto, pão de todo o género e feitio é bem-vindo, sobretudo num local em que as padarias existem em grande número. José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Valongo, lembra inclusive a habitual expressão utilizada pelo historiador Germano da Silva: “padeiras de Valongo”. Mas a tendência actual nas cidades portuguesas é que os estabelecimentos exclusivamente dedicados ao fabrico do pão já não sejam tão visíveis como antigamente.
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A rota histórica das padarias e biscoitarias parte de uma série de iniciativas que a Câmara Municipal de Valongo está a promover para aproveitar as potencialidades e a ligação da cidade com a tradição do fabrico de pão e biscoitos. As mais de 40 casas dedicadas à panificação em forno de lenha foram assinaladas através de uma placa de ardósia. A última placa será colocada esta terça-feira pelas 9h30 na Fábrica de Biscoitos Diogo.
A criação de uma “Rota Histórica das Padarias e Biscoitarias de Valongo” revelou-se importante numa cidade em que a regueifa, um tipo de pão tradicional de algumas regiões do Norte, é rainha e senhora. No entanto, pão de todo o género e feitio é bem-vindo, sobretudo num local em que as padarias existem em grande número. José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Valongo, lembra inclusive a habitual expressão utilizada pelo historiador Germano da Silva: “padeiras de Valongo”. Mas a tendência actual nas cidades portuguesas é que os estabelecimentos exclusivamente dedicados ao fabrico do pão já não sejam tão visíveis como antigamente.
Mas não só de pão vive a cidade, o cheiro a biscoitos invade muitas ruas de Valongo, onde as fábricas fazem parte da paisagem. Muitas delas são centenárias, como a Fábrica de Biscoitos Paupério ou a Fábrica de Biscoitos Diogo, sendo que a homenagem na rota histórica é-lhes também dirigida.
A articulação de várias actividades ligadas à tradição, como a “Oficina de Promoção da Regueifa e do Biscoito” apresentada a 15 de Maio ou a “Feira Da Regueifa e do Biscoito & Mercado Oitocentista”, é uma estratégia para “dar vida” à cidade. O presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, afirma que todas as iniciativas têm como objectivo “reforçar o património da cidade” e estabelecer “um diálogo com a comunidade”.
Texto editado por Ana Fernandes