Discretos ao longo da época, Saracens levam o título
Quarta classificada na fase regular, a formação londrina mostrou-se mais forte na final da Aviva Premiership sagrou-se campeã
Pela primeira vez, uma equipa que terminou a Fase Regular da Aviva Premiership fora do top-2 foi campeã. Qualificados para o play-off com muitas dificuldades, os Saracens surpreenderam na meia-final ao vencerem em Northampton os Saints (24-29) e neste fim-de-semana, na final, não deram hipóteses ao Bath: 28-16.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Pela primeira vez, uma equipa que terminou a Fase Regular da Aviva Premiership fora do top-2 foi campeã. Qualificados para o play-off com muitas dificuldades, os Saracens surpreenderam na meia-final ao vencerem em Northampton os Saints (24-29) e neste fim-de-semana, na final, não deram hipóteses ao Bath: 28-16.
Bath fez uma época notável, com uma linha atrasada verdadeiramente dinâmica e a proporcionarem jogos bonitos, enquanto os Saracens andaram quase sempre apagados, mas num sopro final, os londrinos chegaram-se à frente a acabaram por se tornar os vencedores desta importante competição.
Em Twickenham, perante 80.589 espectadores, os “sarries” entraram determinados e praticamente resolveram o assunto na primeira parte, com três ensaios (Owen Farrell, Jamie George e Chris Wyles) que fixaram o marcador no final dos primeiros 40 minutos em 25-3. Owen, com o ensaio, as conversões e as penalidades, terminou a final com a bonita marca de 18 pontos.
Bath teve a contrariedade de ter ficado sem Anthony Watson por lesão e apenas David Strettle, o ponta direito, parecia estar em forma, juntamente com o herói das meias-finais, o ponta esquerdo Matt Banahan.
Ao intervalo, a vantagem de 22 pontos dos londrinos obrigava a que surgisse um Bath inspirado na segunda parte, mas apesar de uma ligeira reacção (ensaio de Jonathan Joseph) a vitória final dos Saracens, mais disciplinados e organizados, nunca esteve em causa e a equipa de Mark McCall repetiu o título de 2011.