O lado escuro e mais seguro da Internet
São coisas diferentes, mas de uma forma simplista têm a mesma finalidade: redes privadas secretas e espaços na World Wide Web que permitem aos seus utilizadores acederem a sites que não se encontram através de motores de busca como o Google, o Bing ou o Yahoo, e comunicarem de forma anónima – não totalmente anónima, mas muito mais protegida do que quando se usam browsers como o Chrome, o Internet Explorer ou o Firefox.
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São coisas diferentes, mas de uma forma simplista têm a mesma finalidade: redes privadas secretas e espaços na World Wide Web que permitem aos seus utilizadores acederem a sites que não se encontram através de motores de busca como o Google, o Bing ou o Yahoo, e comunicarem de forma anónima – não totalmente anónima, mas muito mais protegida do que quando se usam browsers como o Chrome, o Internet Explorer ou o Firefox.
O acesso a estas esquinas mais secretas da Internet é feito, principalmente, através de um programa chamado Tor (The Onion Router – de cebola, numa referência às várias camadas de protecção da identidade que dá seus utilizadores).
Uma vez instalado nos computadores, os utilizadores podem aceder anonimamente a vários sites, tanto na chamada Deep Web como na rede pública que está acessível a toda a gente, através de um browser criado para esse efeito.
Para além de poder ser usado para actividades criminosas, o Tor – e a Deep Web e as darknets – é uma ferramenta de eleição para quem se preocupa com a vigilância por parte de agências de serviços secretos, como a norte-americana NSA; por jornalistas para comunicarem com fontes em perigo – o antigo analista Edward Snowden tem incentivado o seu uso; ou simplesmente por pessoas que pretendem evitar que os seus dados pessoais e histórico de navegação sejam registados por empresas com fins comerciais.