Democrata Martin O'Malley entra na corrida à Casa Branca

É o terceiro membro do partido a anunciar a candidatura, após a favorita à nomeação, Hillary Clinton, e Bernie Sanders, senador pelo estado do Vermont.

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“A presidência não é uma coroa para ser passada entre duas famílias reais", disse o novo candidato PAUL J. RICHARDS/AFP

É o terceiro democrata a anunciar a candidatura, após a favorita à nomeação pelo partido, a antiga secretária de Estado Hillary Clinton, e Bernie Sanders, senador pelo estado do Vermont, que se apresenta como o candidato "anti-milionários e multimilionários".

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É o terceiro democrata a anunciar a candidatura, após a favorita à nomeação pelo partido, a antiga secretária de Estado Hillary Clinton, e Bernie Sanders, senador pelo estado do Vermont, que se apresenta como o candidato "anti-milionários e multimilionários".

Martin O'Malley, 52 anos, está também politicamente à esquerda de Clinton. O que pode ser um dos seus pontos fracos é a política de "tolerância zero" com o crime que seguiu no seu tempo de mayor de Baltimore - onde anunciou a candidatura -, que é associada pelos seus críticos ao aumento da brutalidade policial na cidade.

Num discurso de apresentação da candidatura pronunciou-se contra as desigualdades crescentes e a perda de rendimento. “Hoje, 70% dos americanos ganham tanto ou menos do que há 12 anos”, disse.

O candidato defende um “salário mínimo mais elevado”, a melhoria das condições de prestação de trabalho extraordinário e de representação sindical, bem como uma reforma da imigração que permita a legalização de 11 milhões de pessoas.

“Os poderosos, os ricos usaram o nosso Governo para criar no nosso próprio país uma economia que está a deixar para trás uma maioria do nosso povo”, disse.

“Tenho notícias para os provocadores de Wall Street”, declarou também: “A presidência não é uma coroa para ser passada entre duas famílias reais.” Antes, O'Malley tinha dito que o presidente do banco Goldman Sachs, Lloyd Blankfein, afirmou recentemente aos funcionários da instituição que seria bom a eleição de Novembro de 2016 ser decidida entre Hillary e o republicano Jeb Bush.