Portugal volta a falhar a Cup, mas garante manutenção

Com três derrotas no Grupo D da última etapa do Circuito Mundial de sevens, a selecção nacional volta a ser relegada para a Taça Bowl

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Luís Seara Cardoso

O primeiro dia da última etapa do Circuito Mundial de sevens, que está a disputar-se em Twickenham, trouxe duas excelentes noticias para Portugal: a não qualificação do Japão para a Cup, garante à selecção nacional o estatuto de equipa residente na prova em 2015-16; a Inglaterra assegurou o apuramento do Reino Unido para os Jogos Olímpicos, e as selecções britânicas não serão concorrência no apuramento para o Rio de Janeiro. Benesses dos rivais à parte, o dia de Portugal foi mais do mesmo: três derrotas e último lugar do grupo.

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O primeiro dia da última etapa do Circuito Mundial de sevens, que está a disputar-se em Twickenham, trouxe duas excelentes noticias para Portugal: a não qualificação do Japão para a Cup, garante à selecção nacional o estatuto de equipa residente na prova em 2015-16; a Inglaterra assegurou o apuramento do Reino Unido para os Jogos Olímpicos, e as selecções britânicas não serão concorrência no apuramento para o Rio de Janeiro. Benesses dos rivais à parte, o dia de Portugal foi mais do mesmo: três derrotas e último lugar do grupo.

 

Após uma semana conturbada em Londres, que terminou com uma substituição à última hora de Gonçalo Foro por João Bello – o jovem atleta do CDUP não participou no World Rugby U20 Trophy para jogar nos sevens -, Portugal estreou-se no Grupo D da etapa londrina contra a África do Sul, actual segundo classificado da competição, e, sem surpresa, os Blitzbokke foram mais fortes: 19-0.

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Os jogos do “campeonato” português vinham, no entanto, a seguir e Portugal mantinha todas as possibilidades de chegar pela primeira vez na época à Cup (oito primeiros classificados). E contra os Estados Unidos, durante mais de metade da partida, essa possibilidade pareceu bem real.

 

Embora tenha sido dos norte-americanos o primeiro ensaio (0-7), a selecção nacional controlou quase sempre o jogo na primeira parte e, com justiça, antes do intervalo, Diogo Miranda restabeleceu a igualdade (7-7).

 

O arranque dos últimos sete minutos continuou a mostrar uma formação nacional dominante e sem surpresa, Nuno Sousa Guedes colocou Portugal a ganhar (12-7). Porém, a partir daí, a equipa portuguesa eclipsou-se e os Estados Unidos, aproveitando as facilidades defensivas oferecidas pela selecção nacional, marcou três ensaios de rajada e garantiu o triunfo, por 28-12.

 

O primeiro dia terminou com um confronto com a França, que será um dos principais rivais de Portugal no apuramento Olímpico, e o filme repetiu-se em relação ao jogo com os Estados Unidos. A equipa nacional foi muito superior na primeira parte e chegou a estar a vencer por 19-7 (ensaios de Adérito Esteves, Nuno Sousa Guedes e Diogo Miranda), mas depois desapareceu do jogo.

 

Ao intervalo, os franceses já tinham reduzido para 19-14 e na segunda parte, mais uma vez com uma defesa nacional permeável, os gauleses deram a volta ao resultado e garantiram o triunfo, por 26-19.

 

Com o último lugar no Grupo D, Portugal vai defrontar na manhã deste domingo Samoa, nos quartos-de-final da Taça Bowl (9h00).