Uma Josefa para o Louvre
“Começámos só por pedir a imagem porque não sabíamos quem era o novo proprietário. E o proprietário ligou para o museu, era um antiquário de Paris, de ascendência portuguesa, Philippe Mendes”, conta o conservador. Mendes disponibilizou imediatamente a pintura para a exposição em Lisboa e quando o museu português respondeu que não tinha orçamento suficiente para cobrir os custos de transporte de uma obra que não tinha sido inicialmente prevista, ofereceu-se para pagar ele mesmo a expedição do quadro para Portugal.
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“Começámos só por pedir a imagem porque não sabíamos quem era o novo proprietário. E o proprietário ligou para o museu, era um antiquário de Paris, de ascendência portuguesa, Philippe Mendes”, conta o conservador. Mendes disponibilizou imediatamente a pintura para a exposição em Lisboa e quando o museu português respondeu que não tinha orçamento suficiente para cobrir os custos de transporte de uma obra que não tinha sido inicialmente prevista, ofereceu-se para pagar ele mesmo a expedição do quadro para Portugal.
Philippe Mendes juntou um grupo de mecenas que possibilitaram a aquisição da pintura no leilão. A sua intenção, segundo Anísio Franco, é oferecer o quadro ao Louvre, para que a pintora portuguesa esteja representada num dos maiores museus do mundo, que desde 1996 tem no seu acervo uma natureza-morta de Baltazar Gomes Figueira, pai de Josefa. Um gesto “exemplar”, diz o conservador do MNAA.