Relógio monumental da Pena volta a funcionar, 25 anos depois

As obras de restauro do relógio monumental, na Torre do Palácio Nacional da Pena, em Sintra, estão concluídas.

Foto
O restauro do relógio envolveu investimento de cerca de 35 mil euros Rui Gaudêncio

Assinado originalmente pelo mestre relojoeiro da Casa Real, António Rodrigues Leite, a peça de relojoaria data do ano de 1830. Foi encomendado pela rainha Carlota Joaquina e estava inicialmente previsto ser colocado na Capela da Quinta do Ramalhão, em Sintra. No elemento destaca-se o par de sinos que o compõem. Um deles data do ano de 1740 e tem representado Jesus Cristo na cruz, informa a Parques de Sintra em comunicado.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Assinado originalmente pelo mestre relojoeiro da Casa Real, António Rodrigues Leite, a peça de relojoaria data do ano de 1830. Foi encomendado pela rainha Carlota Joaquina e estava inicialmente previsto ser colocado na Capela da Quinta do Ramalhão, em Sintra. No elemento destaca-se o par de sinos que o compõem. Um deles data do ano de 1740 e tem representado Jesus Cristo na cruz, informa a Parques de Sintra em comunicado.

Com o objectivo de preservar os seus traços originais, mantiveram-se as peças de ferro e bronze. Por outro lado, avançou-se com a remoção de oxidações peça a peça, a requalificação de elementos e o fabrico dos que estavam em falta, entre os quais as alavancas que impulsionam a movimentação dos martelos dos sinos.

O restauro do relógio envolveu um investimento de cerca de 35 mil euros, assegurado pela Parques de Sintra.

O interior da torre passou também por obras de recuperação que agora permitem que o espaço possa ser visitado por todos.

Texto editado por Ana Fernandes