Crescimento abaixo do esperado na Alemanha afecta PIB europeu

PIB da zona euro cresceu 0,4% durante o primeiro trimestre deste ano, o mesmo que Portugal. Grécia voltou a entrar em recessão técnica.

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França de Hollande cresceu mais do que a Alemanha de Merkel no primeiro tirmestre de 2015 LEON NEAL/AFP

De acordo com os dados publicados nesta quarta-feira pelo Eurostat, a economia da zona euro cresceu 0,4% durante os primeiros três meses de 2015, o que colocou a variação do PIB face ao período homólogo do ano passado em 1%. Os analistas estavam à espera em média de um crescimento de 0,5% face ao trimestre imediatamente anterior e de 1,1% em termos homólogos.

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De acordo com os dados publicados nesta quarta-feira pelo Eurostat, a economia da zona euro cresceu 0,4% durante os primeiros três meses de 2015, o que colocou a variação do PIB face ao período homólogo do ano passado em 1%. Os analistas estavam à espera em média de um crescimento de 0,5% face ao trimestre imediatamente anterior e de 1,1% em termos homólogos.

Apesar de um pouco abaixo das expectativas, o resultado é o melhor desde o segundo trimestre de 2013 e confirma que a economia europeia está a conseguir concretizar uma recuperação, com o apoio da depreciação do euro, a descida do preço do petróleo e a acção (e inicialmente a promessa de acção) do Banco Central Europeu.

O resultado decisivo para que o desempenho não fosse tão forte como o esperado veio da maior economia da zona euro. A Alemanha cresceu 0,3% face ao trimestre anterior. Isso representa um abrandamento mais brusco do que o projectado pelos mercados. No quarto trimestre o crescimento tinha sido de 0,7% e os analistas previam para agora uma variação de 0,5%.

Pela positiva destacou-se a França, que não só conseguiu crescer mais do que a Alemanha, com uma variação do PIB de 0,6% (o ritmo mais forte dos últimos dois anos), como superou as estimativas que tinham sido feitas pelos mercados e que apontavam para um crescimento de 0,4%.

Já a Grécia, voltou a registar uma contracção da economia. Desta vez foi de 0,2%, depois de uma quebra de 0,4% no quarto trimestre do ano. isto significa que o país voltou a entrar numa situação de recessão técnica, que é definida como dois trimestres consecutivos de variação negativa do PIB em cadeia. A variação homóloga do PIB foi de 0,3%, bastante menos do que os 1,3% do trimestre anterior.