Lucros do Montepio caem 72% para dez milhões

Angola teve um contributo positivo de 1,9 milhões no trimestre.

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Daniel Rocha

 O produto bancário foi de 183 milhões, abaixo dos 308 milhões do primeiro trimestre de 2014, uma variação que a instituição explica "pelo menor contributo dos resultados de operações financeiras" e pela descida da margem financeira. Já o montante das provisões e imparidades (perdas potenciais) foi de 81,4 milhões (menos 52%). A instituição financeira destaca que, no período em análise, houve "um reforço da solvabilidade, contenção de custos e acentuada redução do custo do risco".

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 O produto bancário foi de 183 milhões, abaixo dos 308 milhões do primeiro trimestre de 2014, uma variação que a instituição explica "pelo menor contributo dos resultados de operações financeiras" e pela descida da margem financeira. Já o montante das provisões e imparidades (perdas potenciais) foi de 81,4 milhões (menos 52%). A instituição financeira destaca que, no período em análise, houve "um reforço da solvabilidade, contenção de custos e acentuada redução do custo do risco".

Ao nível dos depósitos de clientes, estes subiram 2,7% no espaço de um ano, para 14.288 milhões. O crédito bruto manteve quase inalterado, nos 16.515 milhões. Neste momento, o rácio de transformação de depósitos/créditos está actualmente nos 105,8%.

Em Angola, onde o Montepio está associado a parceiros locais e onde manteve a marca Finibanco, os depósitos subiram 32% para 525 milhões, e o crédito concedido aumentou 41% para 336 milhões de euros. A operação em Angola deu com contributo para o resultado do trimestre, ao reportar um lucro de 1,9 milhões de euros (quase metade do valor dos primeiros três meses de 2014). O Montepio está ainda  presente em Moçambique, através do Banco Terra (uma aposta recente que gerou um prejuízo de 745 mil euros).