Armazém 22 recebe dança e música em Gaia
Apesar da inauguração do espaço só estar marcada para dia 22 de Maio, este fim-de-semana decorre uma “pré-abertura”
São duas as companhias de dança que vão subir ao palco na sexta-feira à noite. Kale, a companhia residente, e LARREAL, uma companhia de Madrid. A primeira apresenta um espectáculo e a segunda dois. “Operation Ladybug”, da Kale, estreia-se em palco com a coreografia de Elizabeth Lambeck e explora os segredos e os lugares onde os mesmos se escondem. Enquanto os bailarinos dançam, a música é dos Anthony and the Johnsons e dos Trent Reznor and Atticus Ross. Já nos espectáculos da LARREAL apresentam-se as coreografias de Pedro Berdayes em que a destruição e as ruínas humanas são o tema principal.
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São duas as companhias de dança que vão subir ao palco na sexta-feira à noite. Kale, a companhia residente, e LARREAL, uma companhia de Madrid. A primeira apresenta um espectáculo e a segunda dois. “Operation Ladybug”, da Kale, estreia-se em palco com a coreografia de Elizabeth Lambeck e explora os segredos e os lugares onde os mesmos se escondem. Enquanto os bailarinos dançam, a música é dos Anthony and the Johnsons e dos Trent Reznor and Atticus Ross. Já nos espectáculos da LARREAL apresentam-se as coreografias de Pedro Berdayes em que a destruição e as ruínas humanas são o tema principal.
No sábado, pelas 21h30, o maestro António Victorino d’Almeida, o guitarrista Hugo Vasco Reis e o pianista Cândido Fernandes unem-se para explorar várias composições musicais num só espectáculo – tanto músicas suas como de outros, como é o caso das de Carlos Paredes e Pedro Caldeira Cabral.
No domingo, a programação repete-se. Às 18h o espectáculo musical do maestro António Victorino d’Almeida e pelas 21h30 as três performances de dança.
Ana Carvalho, responsável pelo A22, explicou ao PÚBLICO que espera que esta “pré-abertura” sirva para “dar as boas-vindas” à comunidade – tanto às pessoas relacionadas com a música e com a dança como àquelas que são apenas curiosas. Antecipa-se, assim, o que lá se vai começar a passar a partir da inauguração oficial do espaço. O armazém ainda é considerado pela responsável como um work in progress mas a própria garante que no dia 22 tudo estará “completamente finalizado”.
O A22 “surgiu da necessidade de ter um espaço aberto à comunidade e, ao mesmo tempo, ao mundo da dança”. Ana Carvalho esclarece que vai ser um local “de experimentação, de risco, onde é possível ser criador e intérprete”.
O espaço vai ter um auditório, um bar e uma galeria. Para além da dança, com especial destaque neste fim-de-semana, o A22 abrange ainda áreas como a música, os debates e as exposições. A complementaridade com a formação artística já desenvolvida pela Escola de Dança Ginasiano e pela Companhia KALE é também um objectivo do A22 na medida em que quer tornar-se um sítio de “troca de experiências”.
A entrada no A22 é gratuita. No entanto, para assistir aos espectáculos de dança os bilhetes custam 7,5€ e para ouvir a música que combina a guitarra com o piano é preciso pagar 10 euros.
Texto editado por Ana Fernandes