Há 5000 vagas por preencher na área da tecnologia em Portugal

Microsoft assinou protocolo com o IEFP para continuar com o projecto Academias IT nos centros de emprego.

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O responsável da Microsoft estima que nos próximos anos haja mais de 900 mil ofertas de trabalho no sector na Europa DAVID HECKER/AFP

A Microsoft assinou esta segunda-feira um protocolo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que dá continuidade às 30 Academias IT disponíveis nos centros de emprego, permitindo aos desempregados usar gratuitamente o software da empresa norte-americana durante o período de formação.

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A Microsoft assinou esta segunda-feira um protocolo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que dá continuidade às 30 Academias IT disponíveis nos centros de emprego, permitindo aos desempregados usar gratuitamente o software da empresa norte-americana durante o período de formação.

A Microsoft estima que cerca de 250 mil desempregados irão beneficiar anualmente do software gratuito nos próximos três anos, durante o seu período de formação.

As academias, lançadas há cerca de um ano, permitem aos desempregados "melhorarem as suas qualificações e estarem mais bem preparados para regressar ao mercado de trabalho", adiantou João Couto na cerimónia onde foram entregues os diplomas aos primeiros oito formandos do IEFP a obter a certificação da Microsoft.

Segundo o presidente da Microsoft Internacional, Jean-Philippe Courtois, o objectivo é certificar mais 10 mil desempregados até 2016.

João Couto salientou que existem "cerca de 5000 vagas por preencher" no sector das Tecnologias de Informação em Portugal e que surgirão nos próximos anos mais de 900 mil ofertas de trabalho em toda a Europa.

O secretário de Estado do Emprego, Otávio Oliveira, tambném presente na assinatura do protocolo, considerou que esta parceria representa uma "mais-valia para a empregabilidade" dos inscritos nos centros de emprego e assinalou que "as necessidades apontam para um substancial reforço da formação digital".

Considerou ainda que existem oportunidades para a reconversão profissional de diplomados do ensino superior em áreas de baixa empregabilidade para empregos digitais, designadamente na área da programação.