Portas agradece a pilotos “que estão a fazer a TAP voar"
Presidente do CDS-PP quer ideologia fora da economia.
"Não há direito, tanta falta de consideração pela economia do país, pela vida dos clientes da empresa, pelos passageiros, pelo turismo, pelos colegas da própria TAP, que não são apenas os pilotos. Como português, agradeço aos pilotos que estão a fazer a TAP voar. Não são fura-greves são salva-empresas", afirmou Paulo Portas, num almoço comemorativo do 1.º de Maio, na Sobreda da Caparica, em Almada.
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"Não há direito, tanta falta de consideração pela economia do país, pela vida dos clientes da empresa, pelos passageiros, pelo turismo, pelos colegas da própria TAP, que não são apenas os pilotos. Como português, agradeço aos pilotos que estão a fazer a TAP voar. Não são fura-greves são salva-empresas", afirmou Paulo Portas, num almoço comemorativo do 1.º de Maio, na Sobreda da Caparica, em Almada.
A TAP cancelou hoje 38 dos 156 voos programados até às 12h na sequência da greve dos pilotos por considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em Dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da privatização.
"Como costumo dizer, tirem a ideologia da economia, apostem na concertação social, defendam a liberdade empresarial para que haja empresas e defendam a responsabilidade social das empresas junto daqueles que contribuem aos vários níveis para o sucesso dos resultados", afirmara antes o vice-primeiro-ministro, elogiando por diversas vezes a postura da União Geral de Trabalhadores (UGT) pela "diferença entre o sindicalismo de resultados e o mero sindicalismo de protesto".
Segundo Paulo Portas, a TAP é "uma empresa que tem dificuldades, mas cujo bem comum e interesse comum deviam estar acima de lógicas egoístas".
"Sempre considerei direito à greve que permitiu avanços sociais, sobretudo quando a sociedade era profundamente injusta", disse ainda.