Com coligação, CDS nem sequer coloca cenário de perder legislativas e ataca PS

Nuno Melo garantiu que o CDS não fez “em nenhuma circunstância”, nas negociações para a coligação, qualquer exigência relativa a cabeças-de-lista.

Foto
Nuno Melo desafiado a candidatar-se a deputado. Nelson Garrido

O dirigente garantiu ainda que o CDS não fez “em nenhuma circunstância”, nas negociações para a coligação, qualquer exigência relativa a cabeças-de-lista para as próximas eleições legislativas. “O critério é institucional e é objectivo, baseia-se no que sucedeu nas eleições legislativas precedentes”, afirmou, referindo-se aos resultados eleitorais de 2011. “Nós discutimos aqui a substância. Não discutimos a parte formal de um acordo que a seu tempo também será tratado”, adiantou ainda.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O dirigente garantiu ainda que o CDS não fez “em nenhuma circunstância”, nas negociações para a coligação, qualquer exigência relativa a cabeças-de-lista para as próximas eleições legislativas. “O critério é institucional e é objectivo, baseia-se no que sucedeu nas eleições legislativas precedentes”, afirmou, referindo-se aos resultados eleitorais de 2011. “Nós discutimos aqui a substância. Não discutimos a parte formal de um acordo que a seu tempo também será tratado”, adiantou ainda.

Nuno Melo apontou ainda baterias ao PS, considerando que “o plano económico e fiscal, com redução do IRS e IRC faseados” da coligação é “bom e viável” para o país, ao contrário das propostas do PS que voltam “a implicar um défice que dispara e descontrolo da dívida”.

O vice-presidente admitiu que a coligação nasceu num tempo em que o país estava em “bancarrota”, mas acabou por “livrar Portugal de um processo de défice excessivo”: “Os eleitores do PSD e do CDS, e muitos outros, não compreenderiam que esta coligação não fosse concretizada”, disse, acrescentando que os eleitores “não aceitariam que tanto esforço pudesse ser desperdiçado, colocando Portugal em risco”.

Porém, como “nenhuma eleição se joga só no passado”, reafirmou que “esta maioria preparou um ciclo económico diferente”. Agora sem troika, elencou uma série de indicadores, entre os quais turismo e agricultura, onde defendeu haver melhorias. Por isso, garantiu que, seguindo o caminho proposto pela maioria, os “portugueses poderão viver nos próximos quatro anos um ciclo de esperança”.

“Esta coligação é feita de convicção”, afirmou, garantindo que, mesmo que haja “vozes discordantes” no Conselho Nacional que segue, o CDS é um partido “democrático” e que “unanimismos são coisas estranhas”.

Sobre presidenciais, reafirmou que, para já, “este é o ciclo das legislativas”: “A seu tempo falaremos de presidenciais”, acrescentou, ressalvando que, nessa altura, terão “uma palavra a dizer”.