A portuguesa Shair entre as melhores do mundo

A plataforma foi distinguida num concurso de “startups” que decorreu na Polónia. Entre 100 projectos, a equipa portuguesa conseguiu chegar ao top seis

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Participaram sem qualquer tipo de esperança e, por isso, o resultado não poderia ser melhor: “Foi uma grande surpresa sermos seleccionados”, confessa Mariana Gomes, da plataforma “Shair”.

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Participaram sem qualquer tipo de esperança e, por isso, o resultado não poderia ser melhor: “Foi uma grande surpresa sermos seleccionados”, confessa Mariana Gomes, da plataforma “Shair”.

A jovem “startup” de venda de arte “online” tem vindo a dar visualização ao trabalho de muitos artistas emergentes, o que acaba por possibilitar a comercialização do trabalho deles. Actualmente, conta com mais de 9000 utilizadores activos e 230 obras de arte já foram comercializadas.

Mas foi através da conferência “Wolves Summit”, que ajuda “startups” a melhorar os seus serviços, que o projecto português teve três dias para mostrar o seu potencial como plataforma “online” de venda de arte. Entre conferências e “workshops” na Polónia, o grupo português teve de fazer duas apresentações para demonstrar o valor do projecto. E assim o fizeram; conseguiram passar pelas etapas necessárias para se distinguirem entre as 100 “startups” que foram a concurso.

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A plataforma gratuita efectua as vendas directamente com o cliente e as obras mais votadas ganham a possibilidade de chegarem a exposições físicas. Recentemente, a “Shair” abriu os horizontes da plataforma com uma versão melhorada do “website” que inclui ferramentas que facilitam o contacto com o mercado artístico. Por exemplo, foi introduzido um segmento dedicado a galerias de arte europeias.

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E as novidades não acabam por aí – também expandiram a sua montra para galerias de arte e já contam com algumas espalhadas por Portugal, Espanha e Reino Unido e vai ser dada a possibilidade dos artistas receberem “feedback” de nomes como Miguel Palma ou Rui Prata.

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Com apenas um ano, a empresa tem crescido rapidamente o que faz com que o próximo passo seguinte seja a internacionalização: “Estamos a ponderar pôr equipas noutros mercados europeus”, adianta Mariana.