Investigadores transformam unha do polegar num trackpad em miniatura
Imagine-se que se está a cozinhar e toca o telemóvel ou se pretende ver os passos seguintes de uma receita num tablet. As mãos estão ocupadas ou sujas e habitualmente é necessário largar tudo, limpar as mãos e só depois atender a chamada ou fazer scroll na página.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Imagine-se que se está a cozinhar e toca o telemóvel ou se pretende ver os passos seguintes de uma receita num tablet. As mãos estão ocupadas ou sujas e habitualmente é necessário largar tudo, limpar as mãos e só depois atender a chamada ou fazer scroll na página.
Uma equipa de investigadores do MIT Media Laboratory desenvolveu um pequeno dispositivo móvel a que chamaram NailO e que tem como objectivo facilitar a interacção com smartphones, tablets ou computadores pessoais, sem ser necessário ter um contacto com o aparelho.
A ideia de criar uma unha tecnológica surgiu com os autocolantes e unhas falsas usadas em manicure. No caso da NailO, os investigadores tentaram desenvolver um produto que tivesse um cuidado estético, criando películas coloridas ou com padrões para cobrir a superfície do protótipo. Mas o design é apenas um complemento à tecnologia, neste caso em versão miniatura.
O protótipo actual é composto por pequenos sensores, uma bateria e três chips – um para o controlo, outro para a ligação por Bluetooth e um terceiro para o sensor capacitivo. Tudo encaixa num pequeno aparelho literalmente do tamanho de uma unha de polegar, através do qual o utilizador pode realizar operações pelo movimento do dedo ou da mão ou passando com o indicador na unha falsa.
Cindy Hsin-Liu Kao, uma das investigadoras do projecto, explica que a NailO é “muito discreta” e “pouco intrusiva”. “Quando a uso, torna-se uma parte do meu corpo”, conclui.