Mais de 300 mil pessoas já terão morrido na Síria
A ONG que desde 2011 conta as vítimas do conflito já registou 222.271 mortes, mas sabe que os números são superiores.
Este último balanço foi apresentado pelo director do OSDH, Rami Abdel Rahman, à agência AFP. A declaração surgiu no mesmo dia em que foi publicado um comunicado no site da OSDH, onde esta organização não-governamental com sede em Londres mas uma vasta rede de activistas e médicos no terreno apresenta uma lista pormenorizada do número das vítimas mortais do conflito sírio.
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Este último balanço foi apresentado pelo director do OSDH, Rami Abdel Rahman, à agência AFP. A declaração surgiu no mesmo dia em que foi publicado um comunicado no site da OSDH, onde esta organização não-governamental com sede em Londres mas uma vasta rede de activistas e médicos no terreno apresenta uma lista pormenorizada do número das vítimas mortais do conflito sírio.
É ainda revelada a contabilização de 39.848 mortes de opositores ao regime de Bashar al-Assad, entre soldados desertores e milícias rebeldes, e de 28.253 mortes de jihadistas estrangeiros, afectos ao autoproclamado Estado Islâmico, que conquistou vastas zonas de território e tem o seu principal bastião em Raqqa, no Nordeste da Síria.
Do lado das forças apoiantes do regime, o OSDH revela um total de 46.843 mortes registadas, sendo 34.872 o número de soldados das forças de defesa nacionais sírias, 682 o de membros do grupo libanês xiita Hezbollah e 2844 o de combatentes xiitas vindos de outros países.
A ONG alerta ainda que na sua contabilidade não estão incluídos os desaparecidos nem os prisioneiros e reféns das várias forças em conflito, pelo que estima um número aproximado de 310.000 mortos.
No mesmo comunicado, a organização alerta que o “silêncio da comunidade internacional sobre os crimes de guerra e os crimes contra a humanidade” que estão a ser cometidos na Síria é um factor de encorajamento para mais mortes e mais crimes. A “perda de esperança” do OSDH na capacidade de resposta do resto do mundo não retira, porém, as aspirações da organização de contribuir activamente para o fim da violência no país.