Conceito de ferido grave vai ser revisto
Governo criou grupo de trabalho para uniformizar critérios e dar resposta a pedido da União Europeia.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Além da ANSR, o grupo conta com um elemento de cada um dos seguintes organismos: PSP, GNR, Instituto Nacional de Estatística, Instituto Nacional de Emergência Médica e Direcção-Geral da Saúde. Os seis elementos vão procurar actualizar os “requisitos necessários ao registo e determinação de feridos graves”, num trabalho que tem de estar terminado até ao final de Maio para que os dados sejam enviados para a União Europeia já com base na escala de avaliação recomendada.
Um dos motivos da mudança está relacionado com o facto de a própria União Europeia ter como objectivo a uniformização deste conceito nos Estados-membros para que o número de feridos graves passe a contar para as metas estabelecidas no âmbito do Programa de Acção de Segurança Rodoviária 2011-2020. O plano pretende, paralelamente, “reduzir para metade o número de vítimas mortais até 2020” no espaço europeu.