A greve do Metro de Lisboa agendada para esta sexta-feira foi desconvocada, confirmou ao PÚBLICO fonte da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).
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A greve do Metro de Lisboa agendada para esta sexta-feira foi desconvocada, confirmou ao PÚBLICO fonte da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).
“Verificámos que não existem condições para efectuar o transporte em segurança, motivo pelo qual [os trabalhadores] suspendem a greve”, dizem os sindicatos representantes dos funcionários do Metro de Lisboa.
O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social (CES) tinha decretado terça-feira serviços mínimos para a greve.
No comunicado, os sindicatos informam “que curiosamente este tribunal arbitral [CES] foi presidido por um juiz que faz parte integrante de um dos maiores escritórios de advogados, PLMJ (que tem como um dos fundadores o dr. Miguel Júdice)”.
“O referido escritório está contratado pela administração do ML para assessorar o processo de subconcessão em curso, segundo informação recolhida (ao tribunal arbitral acreditamos que se exige imparcialidade; não respeitou a Constituição da República Portuguesa, permitindo excluir trabalhadores de exercer o direito à greve)."